O técnico Alexandre Gallo e o diretor de futebol do Bahia, Paulo Carneiro, não pouparam críticas ao desempenho da equipe no empate por 0 a 0 com a Portuguesa, neste sábado, no Canindé.
"Faltou capacidade. Esse era um jogo que tínhamos a obrigação de vencer", reclamou o treinador, na saída do gramado. "O time foi muito incompetente. Não tivemos infiltração, criamos apenas uma oportunidade de gol no segundo tempo", disparou o dirigente.
Para Alexandre Gallo, o Bahia teve maior volume de jogo, mas não poderia ter se dado ao luxo de perder a oportunidade de superar um adversário que jogou com um homem a menos desde os 28min do primeiro tempo, quando Anderson Paim foi expulso.
Com isso, a equipe perdeu a chance de quebrar dois tabus de uma só vez: o de não vencer fora do estado da Bahia, o que não acontece desde agosto de 2008, e o de não fazer gols no segundo tempo, que não ocorre desde 23 de abril.
O treinador recusou-se, no entanto, a atribuir o mal resultado a erros individuais. Elogiou tanto a nova dupla de ataque, formada por Lima e Alex Terra, quanto o lateral Rubens Cardoso, que atuou improvisado no meio de campo.
"Em termos de competição foi um bom resultado porque atingimos a meta do mês, que era de sete pontos, e empatamos com um forte candidato ao acesso".