A derrota para o Duque de Caxias por 2 a 1 e a queda do Bahia para zona de rebaixamento da Série B custaram o cargo de treinador a Sérgio Guedes.
Em uma reunião que atravessou a madrugada desta quarta-feira, a diretoria decidiu demitir o técnico. Segundo a rádio
Tudo FM, o gestor de futebol, Paulo Carneiro, também colocou o cargo à disposição. Participaram do encontro, que terminou à 1h33, o presidente do Bahia, Marcelo Guimarães Filho, o vice-presidente, Jackson Picanto, e o poresidente do conselho deliberativo, Ruy Aciolli.
"Estou sofrendo com isso de ver o sentimento do torcedor do Bahia e não poder traduzir isso em vitórias. Acho que uma das alternativas pode ser a mudança no Sérgio", resumiu o treinador, que acabara de retornar ao comando do time no banco de reservas, graças à conversão de sua suspensão de 30 diaspor pagamento de cestas básicas.
Sobre a possível saída, Sérgio Guedes confirmou a entrega do cargo. "Esse fato não me satisfaz como profissional. Vou conversar com a diretoria, que sempre me tratou bem. Por isso estou oferecendo meu cargo à disposição, caso seja uma mudança para melhorar o Bahia", acrescentou.
Para a partida contra o Figueirense, no próximo sábado, o Bahia deverá ser comandado pelo auxiliar João Marcelo, que foi atleta do clube na conquista do título brasileiro de 1988.
O atacante Nadson puxou parte da responsabilidade pela derrota. "Difícil até falar. Eu tenho uma parcela de culpa eu sou homem de assumir. Fiz uma péssima partida", resumiu o atacante, que perdeu um pênalti no primeiro tempo, quando a partida ainda estava empatada.
"Estou triste como todo o elenco. Ninguém abriu a boca, ninguém falou nada, deixamos escapar. Se saíssemos na frente, a historia do jogo seria outra. Precisamos rever nossos conceitos", declarou o goleiro Marcelo, que voltou após a contusão, como reserva de Fernando.
"Nosso time não está tendo atitude. Está faltando comprometimento de todos nós", resumiu o zagueiro Nen.
Atualizada às 01h38