Barça só empata em dia de Neymar pouco inspirado e retorno de Messi
O Barcelona neste sábado não foi sombra daquele Barcelona que encanta. Pouco inspirado, o time catalão empatou por 0 a 0 contra o Osasuna, pelo Espanhol. Neymar se movimentou bastante, mas não foi incisivo e teve poucas chances de gol. Mais tarde, o Atlético de Madri perdeu - 1 a 0 para o Espanyol - e desperdiçou a chance de liderar a competição.
Nem o retorno de Messi, que não atuava desde 28 de setembro, foi suficiente para animar o time catalão e manter o 100% de aproveitando na competição. O argentino iniciou a partida no banco e só foi a campo aos 22 minutos do segundo tempo.
Com esse resultado, o Barcelona viu também a aproximação de seu arquirrival Real Madrid, que venceu o Málaga por 2 a 0. A partida vencida pelo time merengue teve Cristiano Ronaldo inovando em comemoração de gol, pedindo desculpas à torcida por má atuação.
A primeira etapa foi monótona, sem grandes lances de perigo. Neymar tentou trocas de passes no ataque com Pedro e Fabregas, mas não encontrou espaço em meio à defesa rival.
Na meta do Osasuna estava Andrés Fernandez, goleiro que apoiou o atacante brasileiro antes do jogo, dizendo que ele leva muitas pancadas, sendo contrário ao rótulo de “cai-cai”. No entanto, o goleiro pouco trabalhou durante a partida.
Iniesta e Xavi, estranhamente, apresentaram pouca inspiração durante os 90 minutos. Enquanto isso, o Osasuna, em péssima situação na tabela, era empurrado por sua torcida. Mesmo com dificuldade para atacar, o time se entregou a marcação e conseguiu um resultado muito comemorado.
Nos poucos momentos do Barcelona de lucidez, Fabregas desperdiçou grande oportunidade aos 16 min da etapa final. Já com Messi em campo, o Barcelona pressionou, se lançou ao ataque, mas não conseguiu superar o esquema defensivo do adversário, que deixa a zona de rebaixamento do Espanhol.
*atualizada às 19h01
Antônio Lopes e Tata Martino: unidos por uma camisa verde
Está se tornando comum ver Tata Martino sempre usando a mesma camisa polo verde clara ao lado do campo, todo jogo fora de casa, passando instruções para os jogadores. A superstição já foi notada pelo jornal espanhol Mundo Deportivo, que também reparou que o modelito do técnico é complementado por calças brancas. Em jogos no Camp Nou, o traje muda: camisa polo listrada e calça escura. Por coincidência, a cor verde também foi a escolhida pelo técnico brasileiro Antônio Lopes na maior parte dos clubes que dirigiu. Foi usando camisas na cor verde que conquistou o maior título da sua carreira, a Libertadores de 1998, pelo Vasco. Feitas em uma confecção de um amigo na zona norte do Rio de Janeiro, só abriu mão da cor predileta ao dirigir o Atlético-PR, onde o verde não é bem-vindo. Por coincidência ou não, no Furacão, Lopes ficou com o vice-campeonato da Libertadores, em 2005.
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