Obras do novo Mané Garrincha já estão em andamento, mas seguem ameaçada pelo MPDFT
Alvo de uma recomendação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), o estádio do Brasília não deve ter seu projeto alterado. Pelo menos é o que sustenta Eduardo Castro Mello, arquiteto do novo Mané Garrincha, que quer manter a obra para cerca de 70 mil pessoas, de olho na abertura da Copa de 2014.
O imbróglio começou na última segunda-feira, quando o MPDFT aconselhou o Governo Distrital a romper o contrato com o consórcio Brasília 2014, formado pelas construtoras Andrade Gutierrez e Via Engenharia.
O acordo firmado prevê pagamento de R$ 696 milhões às empresas, que construiriam um estádio para 70 mil espectadores. O MP entende que Brasília poderia garantir o seu lugar no Mundial com uma obra para 30 mil, o que diminuiria o gasto público.
“O que eles estão questionando é a capacidade do estádio, porque a Fifa teria dito que é suficiente. É um engano da parte deles. A capacidade mínima para os jogos de maior importância é de 60 mil pagantes. Com convidados e imprensa, você chega a quase 70 mil”, disse Castro Mello.
Brasília, assim como São Paulo, Belo Horizonte e Salvador, pretende receber o jogo inaugural da competição. Caso seja preterida na disputa, a capital diz estar preparada para reduzir a capacidade e os custos sem ter de alterar o projeto inicial.
A recomendação do MPDFT deve ser avaliada pelo Governo Distrital em até 15 dias. Nesse período, os políticos decidem se acatam o pedido de rescisão ou seguem com o projeto inicialmente previsto.
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