Goldman (à direita), ao lado de Kassab e Andrés Sanchez no lançamento do projeto em Itaquera
Alberto Goldman discursou em evento em São Paulo sobre as qualidades da capital paulistana para abrigar a Copa do Mundo, e citou o estádio corintiano e o Morumbi em sua fala. Apesar do “deslize”, o governador paulista reforçou, em entrevista coletiva, sua confiança de que o “Fielzão” seja a sede da cidade no Mundial.
“São Paulo começou a se preparar para a Copa antes de ser escolhida sede. Tem a expansão da Jacu Pêssego, que chega perto de onde se pretende fazer o estádio do Corinthians. O metrô também vai chegar até o Morumbi”, disse Alberto Goldman, antes do início da palestra do ex-primeiro-ministro Tony Blair.
“As coisas [com relação ao estádio corintiano] estão andando bem. está caminhando da forma que havíamos apresentado naquela carta assinada por mim, pelo [Gilberto, prefeito de São Paulo] Kassab e pelo Ricardo Teixeira [presidente da CBF]”, disse o governador, depois do fim do evento, em entrevista coletiva.
A aparente contradição é explicada pela ideia de São Paulo de manter o estádio tricolor como uma espécie de plano B para a Copa. Goldman se recusou a cravar o estádio do Corinthians como sede definida, mas disse que um evento no próximo mês deve cravar o posicionamento da capital paulista.
Em um primeiro momento, os dirigentes envolvidos marcaram o anúncio para a próxima semana, como publicou a Folha de S. Paulo. Goldman disse, no entanto, que os planos foram alterados, e a definição adiada.
O estádio corintiano a ser construído em Itaquera surgiu no fim de agosto como uma opção aos problemas do Morumbi e à inviabilidade do Piritubão. Para receber a abertura da Copa, no entanto, a nova casa alvinegra teria de adequar seu projeto às pretensões da Fifa e ampliar a capacidade para 65 mil pessoas.
O clube já tem um acordo com a construtora Odebrecht para um estádio de 48 mil lugares. A empresa se compromete a construir com dinheiro próprio e ajudar a prospectar patrocinadores no mercado. Caso a parceria com o Corinthians não encontre nenhum investidor, o próprio clube teria de pagar os cerca de R$ 350 milhões do projeto inicial, ainda com 48 mil lugares.
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