Os políticos envolvidos na decisão sobre o estádio de São Paulo para a Copa do Mundo de 2014 seguem sem se entender. As autoridades apontam falta de envolvimento do lado oposto e não conseguem resolver o impasse sobre o tema. Nesta quinta-feira, o governador Alberto Goldman respondeu às críticas do Ministro do Esporte, Orlando Silva. Enquanto o bate-boca não para, uma definição parece ainda distante.
Goldman rebateu os comentários do ministro, que opinou sobre a atuação pouco efetiva do governador nos assuntos sobre o Mundial em São Paulo. Silva disse esperar que a situação mude depois das eleições deste domingo. “O nosso ministro é boquirroto, fala mais do que deve”, disse em entrevista publicada pelo Jornal da Tarde.
“Ele que se preocupe com os aeroportos que não existem”, cutucou Goldman. José Benedito Pereira Fernandes, secretário estadual de Esporte, preferiu fugir da polêmica e não comentou as declarações de Silva.
O principal problema de São Paulo na Copa do Mundo está no estádio que irá receber as partidas. O Morumbi foi o escolhido em um primeiro momento, mas logo vetado pela Fifa. Uma arena em Itaquera, a ser construída pelo Corinthians, é opção mais indicada pelas autoridades. Entretanto, governos municipal e estadual já manifestaram que não haverá dinheiro público envolvido na operação.
O Corinthians diz ter verba apenas para um estádio com 48 mil lugares, capacidade insuficiente para receber a abertura da Copa. Com isso, aparece a discussão sobre quem será o responsável para adaptar o projeto da arena para que ela possa receber 65 mil pessoas.
Conheça a carreira de mais de 10.000 atletas