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Nome:
Edivaldo Alves de Santa Rosa

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Nascimento:
26/06/1934, em Maceió (AL)

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Peso: 70kg

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Altura: 1,75m

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Clubes: CSA (1950 a 1952); Flamengo (1953 a 1964); Portuguesa (1964 a 1965); Atlético Júnior-COL (1966 a 1968)

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Títulos: Campeonato Alagoano (1952); Campeonato Carioca (1953 / 1954 / 1955 / 1963); Copa do Mundo (1958); Torneio Rio-São Paulo (1961)

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Copas: 1 (1958)

Dida

Campeão do mundo com o Brasil em 1958, na Suécia, não foi Dida quem barrou Pelé na primeira partida da seleção naquela copa. O que deixou de fora o rei do futebol foi uma contusão às vésperas da Copa do Mundo.

Um dos maiores atacantes do futebol brasileiro, Dida foi ídolo do Flamengo, onde conquistou o tricampeonato carioca, em 53/54/55, e o título estadual de 1963. Lá ficou por 11 anos e anotou 224 gols em 350 jogos. É o segundo maior artilheiro rubro-negro, atrás apenas de Zico.

Nascido em Maceió, Edivaldo Alves de Santa Rosa só foi descoberto por acaso, quando a delegação do time de vôlei do Flamengo estava em Maceió e assistiu a uma partida entre as seleções de Alagoas e Paraíba.

Dida impressionou os jogadores, que viram o atacante fazer três gols naquela partida. Foi assim que o jovem talento acabou deu deixando o CSA, de Alagoas, para ir jogar na Gávea.

Pela seleção, Dida atuou em oito partidas com sete vitórias e um empate. Na Copa de 1958, começou como titular no primeiro jogo, mas mesmo com a vitória por 3 a 0 contra a Áustria acabou perdendo a vaga no time. Dida não gostou de ser tirado do time e quase abandonou a seleção.

Com a chegada do técnico Flavio Costa ao Flamengo, antigo desafeto de Dida, o jogador acabou indo parar no banco de reservas e, logo em seguida, transferiu-se para a Portuguesa de Desportos. Na Lusa, permaneceu por um ano e marcou 54 gols.

Depois da sua passagem pelo futebol paulista, o atacante foi para o Atlético Júnior de Barranquilla, na Colômbia, onde encerrou a carreira. Pelo clube colombiano, Dida mostrou mais uma vez a sua vocação de artilheiro, fazendo 46 tentos.

Dida, após pendurar as chuteiras, retornou ao Flamengo, onde trabalhou como auxiliar-técnico e nas categorias de base, revelando alguns jogadores que conquistaram o Mundial Interclubes de 1981. Recluso, não costumava dar entrevistas por alegar não ter o que dizer.

Além dos problemas financeiros, Dida também conviveu com problemas pulmonares no fim de sua vida. Faleceu no dia 17 de setembro de 2002, aos 68 anos, vítima de insuficiência hepática e respiratória.

Hospedagem: UOL Host