![]() Piazza, Dirceu Lopes, Zé Carlos, Marco Antônio e Raul apresentam a réplica da taça |
Durante evento de lançamento do uniforme para a temporada 2011, cuja estreia ocorrerá diante do Estudiantes nesta quarta-feira pela Copa Libertadores, a diretoria do Cruzeiro homenageou, nesta terça-feira, os campeões da Taça Brasil de 1966, um dos títulos unificados recentemente pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), e apresentou a réplica do troféu.
Ex-capitão celeste Wilson Piazza ergue a réplica do troféu pela conquista da Taça Brasil de 1966
Por causa da decisão da CBF, que unificou os títulos nacionais no período de 1959 e 1970, a Taça Brasil passou a equivaler ao Campeonato Brasileiro, disputado a partir de 1971. Com isso, o Cruzeiro tornou-se bicampeão brasileiro – a outra conquista foi em 2003.
“É algo muito gratificante, é um resgate da memória do clube. A conquista da Taça Brasil de 66 abriu caminho para o Cruzeiro ser reconhecido nacional e internacionalmente. A história do clube até então era regionalizada”, observou o capitão celeste na conquista da Taça Brasil, Wilson Piazza.
O troféu da Taça Brasil chegou a ser considerado desaparecido pelo próprio Cruzeiro. Porém, a diretoria celeste descobriu, recentemente, que a posse do mesmo era transitória e por isso ele ficou na Toca da Raposa por apenas um ano. A réplica passa a fazer parte da sala de troféus do clube.
A homenagem emocionou os campeões de 1966, que derrotaram o Santos de Pelé na final da Taça Brasil. “É muito bom a gente participar de um momento como este. Essa iniciativa tomada pelo clube nos sensibiliza”, disse Dirceu Lopes, que subiu ao palco ao lado de Piazza, Zé Carlos e Marco Antônio.
O ex-zagueiro Procópio Cardoso, que não subiu ao palco, participou do evento realizado na Chácara Chiari, no Bairro Liberdade, na Região da Pampulha. “O reconhecimento é tardio, sempre considerei como título nacional. Naquela época era muito difícil vencer o Santos, era mais difícil até do que ser campeão brasileiro atualmente”, ressaltou.
Nova camisa
Antes da homenagem aos campeões de 1966, a diretoria celeste apresentou o novo uniforme para 2011. A camisa foi inspirada no primeiro modelo utilizado pelo clube, em 1943, quando passou a se chamar Cruzeiro. No ano anterior, foi obrigado a trocar de nome, por causa da Segunda Guerra Mundial, e deixou de ser conhecido Palestra Itália.
Modelos desfilam com camisa inspirada no modelo de 1943, quando o clube adota o nome Cruzeiro
“É um resgate na história, com inspiração na camisa de 1943, o primeiro uniforme usado pelo Cruzeiro. Em 1942, o clube precisou mudar seu nome em função da Segunda Guerra Mundial”, observou o diretor de marketing do Cruzeiro, Marcone Barbosa.
A tradicional camisa celeste ganhou, na temporada 2011, uma faixa branca em formato de V na altura do peito. O novo uniforme foi apresentado pelo clube mineiro e a parceira Reebok durante desfile com a participação de modelos.
Na camisa que lembra à do argentino Vélez Sarsfield e à do francês Bordeaux, as estrelas do Cruzeiro do Sul não aparecem “soltas” e foram preteridas para a presença do escudo do clube. Detalhes em branco nas mangas, que carregam a logomarca da Netshoes também em branco. Já a do banco BMG permanece laranja à frente e nas costas sobre o número.
Foi apresentada também a camisa branca com detalhes em azul na gola e nas mangas. O Cruzeiro lançou quatro modelos do uniforme de goleiro. Além do tradicional amarelo, o clube exigiu o vermelho, o laranja e o marrom com verde.
A estreia da nova camisa ocorrerá nesta quarta-feira na partida contra o Estudiantes, às 22h (de Brasília), na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, válida pela primeira rodada do grupo 7 da Copa Libertadores. Os uniformes de treinos já são usados pelos jogadores desde segunda-feira nas atividades realizadas na Toca da Raposa II.
Os novos uniformes já podem ser encontrados pelos torcedores cruzeirenses no site oficial do clube e nas lojas Cruzeiro Mania. A camisa da temporada 2011 custa R$ 179,90.
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