O Boca Juniors negou neste domingo as acusações feitas pelo médico do Libertad, Edgar Alcaraz, de que Juan Riquelme, Daniel Díaz e Matias Silvestre teriam atuado dopados na vitória dos argentinos na última quinta-feira por 2 a 0 pelas quartas-de-final da Libertadores, resultado que classificou o time portenho à próxima fase da competição.

De acordo com o médico do Boca, José Maria Veiga, não houve qualquer irregularidade em relação à documentação apresentada ao departamento antidoping antes da partida. Segundo denunciaram no sábado os representantes do Libertad, a equipe argentina não havia informado anteriormente que os três jogadores sofreram infiltrações de corticóide, fato negado pelos portenhos.

"O que eles disseram é totalmente falso", afirmou Veiga ao jornal Clarín. "Nós apresentamos toda a documentação em tempo, como sempre".

O vice-presidente do Boca Juniores, Pedro Pompilio, usou a experiência de seu clube em Libertadores para negar as denúncias do Libertad. "O Boca participa da Libertadores há muito tempo. O que o Libertad diz não é sério", declarou o dirigente. "A partida foi disputada há dois dias. Por que eles não fizeram essa denúncia antes?".

A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) ainda não se pronunciou sobre o caso. Nas semifinais, o Boca Juniors encontrará o Cúcuta, da Colômbia. Santos e Grêmio fazem um duelo brasileiro na outra semifinal.