O português José Mourinho, ex-treinador do Chelsea, da Inglaterra, recusou nesta sexta-feira a idéia de treinar a seleção portuguesa de futebol ou algum clube luso, preferindo "uma equipe grande", dos "grandes campeonatos", como Itália, Espanha ou Alemanha.
Embora admitindo um futuro regresso a Inglaterra, o técnico luso descartou treinar outra equipe inglesa na próxima etapa da carreira, porque seria complicado "sair de uma porta e entrar noutra ao lado". "O objetivo passa por uma equipe grande, com responsabilidades, com objetivos, com pressão. Os grandes campeonatos sabem quais são", continuou, menionando a paixão pelo futebol espanhol, que conhece dos tempos de técnico-adjunto no Barcelona, e admitindo conhecer os campeonatos de Itália e Alemanha "só de longe". Aos 44 anos, o técnico português vê-se agora "na boa" e "longe de voltar a trabalhar nos tempos mais próximos" para dar à família "o que tem faltado" e fazer coisas que habitualmente não faz: "vou ficar tranqüilamente vendo futebol em casa. Num fim-de-semana podem ser vistos dez jogos". Scolari Em relação à suspensão do treinador de Portugal, o brasileiro Luiz Felipe Scolari, devido aos incidentes com o zagueiro sérvio Dragutinovic, Mourinho afirmou que "todos têm momentos menos positivos ao longo da carreira", mas opinou que o técnico gaúcho devia ter sido mais bem assessorado, imediatamente após o jogo. "Sempre disse que a seleção para mim é uma obsessão, mas na parte mais terminal da carreira. É uma coisa impar, mais especial, do coração", afirmou, reiterando o apoio à seleção portuguesa e a confiança de que Portugal vai se classificar para a Euro-2008. O responsável pelas conquistas consecutivas da Copa da Uefa e Liga dos Campeões da Europa pelo Porto (2003 e 2004, respectivamente) fechou com o Chelsea a rescisão por mútuo acordo que rendeu ao português entre 20 e 35 milhões de euros (de R$ 52 milhões a R$ 92 milhões). UOL Busca - Veja o que já foi publicado com a(s) palavra(s) |