Depois de marcar o terceiro gol com a camisa do Cruzeiro, na vitória suada sobre o Villa Nova no domingo, o atacante Marcel disse que está pronto para assumir um lugar no time celeste. Ele atuou em quatro das oito partidas da equipe na temporada, sendo três como titular, quando o técnico Adilson Batista escalou time misto para dar ritmo a atletas pouco ativos.

Alexandre Guzanshe/O Tempo/AE Marcel diz respeitar os companheiros, mas espera conquistar um lugar como titular
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Marcel jogou nas vitórias sobre Democrata-SL, do Guarani, de Divinópolis, quando fez dois gols, e Villa Nova, todas pelo Campeonato Mineiro, e entrou no segundo tempo do empate sem gols com o San Lorenzo, pela Copa Libertadores.

"Eu acredito que sim (está pronto para ser titular), é claro que respeitando o companheiro. Somos profissionais, primeiro temos que pensar no Cruzeiro, mas não sou diferente de qualquer jogador. Quero estar jogando também, quero estar ajudando e fica a cargo do professor decidir", observou.

Com o gol na vitória sobre Villa Nova, em que substituiu Guilherme, poupado por causa de incômodo na coxa esquerda, Marcel assumiu a vice-artilharia do time na temporada, atrás apenas do atacante Marcelo Moreno e do volante Ramires, com quatro gols cada um.

Marcel, que defendeu o Grêmio no ano passado, foi contratado pelo Cruzeiro durante a pré-temporada e estreou somente no quarto jogo da temporada, na vitória sobre o Democrata-SL, por 3 a 0, quando não marcou gol. Ele foi substituído no início do segundo tempo.

Depois de passar um período de reforço físico, ele se vê com quase 100% da forma ideal. "Estou bem próximo disso. Tive um bom tempo para trabalhar, estou conseguindo me encontrar dentro da equipe e estou chegando perto sim", afirmou.

Mesmo sendo um jogador de área, Marcel não tem preferência por um companheiro de ataque. Ele acredita que pode atuar tanto com Guilherme quanto com Marcelo Moreno, que tem características parecidas com a sua. Para ele, o importante é ter movimentação em campo.

"O que ele (o técnico Adilson Batista) pede é para não aceitar a marcação, não ficar muito preso lá e facilitar a marcação dos adversários. É claro que pelas minhas características sou um jogador mais de área, mas também tenho que me movimentar para criar os espaços e as oportunidades. Eu penso que independente de ter dois na frente ou um, a equipe tem que chegar", disse.