Roberto Brum, definitivamente, é um jogador diferenciado, pelo menos no modo como cativou o elenco do Santos e imprensa. Encostado no período em que Cuca comandou o time, o volante chegou a se despedir do grupo, mas ganhou nova chance com o técnico Márcio Fernandes, tornando-se peça imprescindível no time alvinegro. Seguidor fervoroso dos ensinamentos do Senhor, Brum se comparou a uma semente para exemplificar o processo que passou no Santos, da fase na "geladeira" à conquista do posto de conselheiro do time.
Segundo o volante, o clássico contra o São Paulo é uma prova de que o "Senhor se faz presente". Brum afirma ter feito o gol mais bonito de sua carreira justamente sobre Rogério Ceni, adversário neste domingo, no Morumbi. "O gol que eu marquei no Rogério aconteceu em 2004, pelo Coritiba, e foi um presente de aniversário para minha esposa. Agora revejo o Ceni novamente à véspera do aniversário dela. É uma coincidência que só Deus pode explicar". Brum não ganhou apenas o espaço no time titular. Mensageiro de Deus, o meio-campista a cada dia conquista novos adeptos no elenco. Então desolado com a suspensão por doping, Rodrigo Souto aceitou pedido de oração feito por Brum, que traçou retorno de Souto aos campos a curto prazo. Vinte dias após o "culto", Souto foi liberado pela Fifa. Já Kleber ganhou uma bíblia de presente, enquanto Maikon Leite chorou ao ouvir as orações proferidas por Roberto Brum. UOL Busca - Veja o que já foi publicado com a(s) palavra(s) |