Cerca de 20 torcedores do Palmeiras compareceram ao aeroporto de Congonhas e provocaram tumulto durante o embarque da delegação da equipe alviverde ao Rio de Janeiro, na noite desta sexta-feira. Segundo a assessoria de imprensa do aeroporto, policiais civis escoltaram os jogadores e o técnico Vanderlei Luxemburgo e impediram que eles fossem agredidos.
Já precavidas do protesto dos torcedores, pessoas ligadas ao time paulista teriam solicitado a ajuda de policiais civis - GOE (Grupo de Operações Especiais) e Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos) - para garantir a segurança dos palmeirenses. Essa seria a explicação para a presença dos policiais no aeroporto durante a confusão, entretanto não foi confirmada pelo clube.
Um funcionário do aeroporto informou que os torcedores trocaram empurrões com Luxemburgo e uma bomba de efeito moral foi utilizada para dispersar os manifestantes.
A reportagem do
UOL Esporte tentou entrar em contato com a Polícia Civil, porém não foi atendida. Na Polícia Federal, ninguém estava autorizado a falar sobre o assunto.
Membros da principal torcida organizada do Palmeiras afirmam que não vão dar sossego a Luxemburgo. Após a derrota para o Grêmio, no último domingo, no Parque Antarctica, o carro do treinador foi cercado por torcedores e por um conselheiro do clube.
O clube alviverde ocupa a quarta colocação na tabela do Campeonato Brasileiro, com 61 pontos, e domingo, a partir das 17h, encara no estádio do Maracanã o quinto colocado Flamengo, que tem 60 pontos.
A viagem para a capital fluminense estava previamente marcada para sábado. Porém, foi antecipada para a noite desta sexta-feira. O motivo para a mudança pode ser o fato de a torcida ameaçar fazer protestos na Academia de Futebol da Barra Funda.
*Atualizada às 23h30 UOL Busca - Veja o que já foi publicado com a(s) palavra(s)