Vanderlei Luxemburgo sofreu uma fratura no cotovelo durante o tumulto com membros da principal torcida organizada do Palmeiras na noite da última sexta-feira, antes do embarque da delegação alviverde para o Rio de Janeiro, no aeroporto de Congonhas. O treinador teve que imobilizar o braço direito com uma tipóia e pediu a ação do Ministério Público contra os agressores.
"Foi covardia, emboscada, tocaia... É hora do Ministério Público e da polícia atuarem, e vou até onde tiver que ir", declarou o técnico pentacampeão brasileiro antes do início da partida contra o Flamengo, na tarde deste domingo, no Maracanã.
Ele disse conhecer alguns dos agressores. "Se tiver que sair na porrada, saio de novo. O Ministério Público tem que identificar as pessoas. Eu sei quem foi e vou dar os nomes deles."
Representantes da organizada contestam a versão de Luxemburgo e dizem que quem iniciou a confusão foi o próprio treinador. A facção informou que solicitou as fitas do circuito interno do aeroporto paulistano com as imagens do tumulto.
Já Luxemburgo afirmou que não vai mudar sua postura. "Não nasci para sair escondido e ser protegido de vândalos. Tenho que andar no aeroporto como um passageiro normal. Minha relação com a torcida do Palmeiras é muito bonita. São 10 milhões de palmeirenses, e não vai ser o chefe da torcida, ou o ex-chefe, ou 30 vândalos que vão tentar me amedrontar", finalizou.
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