Em meio à crise financeira mundial, a parceria entre Palmeiras e WTorre para a construção da Arena Palestra Itália quase ficou comprometida. Para minimizar quaisquer problemas que a construtora possa ter para conseguir a verba necessária para erguer o estádio, o clube firmou um contrato com a seguradora alemã Allianz.
O grande temor era que, sem conseguir crédito no exterior, a WTorre pudesse atrasar ainda mais as obras ou mesmo rescindir o contrato com o Palmeiras. Com este seguro, o dinheiro para a obra está garantido, segundo Luiz Gonzaga Belluzzo, diretor de planejamento alviverde.
"Muitas pessoas falaram que a WTorre iria desistir e nós não iríamos construir a arena, mas isso é uma grande besteira, até porque o projeto agora conta com um seguro da Allianz", afirmou o dirigente ao
UOL Esporte, em referência à empresa que dá nome ao estádio utilizado pelo Bayern de Munique, na Alemanha.
Apesar de firmar um seguro, as obras da Arena Palestra Itália seguem em ritmo lento. O clube ainda não definiu uma nova data para a colocação da pedra fundamental, fato que irá simbolizar o início da construção, mas pequenas alterações já estão sendo feitas, como a adaptação do ginásio dois e ainda a desobstrução de algumas áreas.
O grande problema atual, no entanto, está com a prefeitura. A diretoria palmeirense diz que a atual legislação está obsoleta e que, por isso, as obras ainda não começaram.
"O Código de Edificações da cidade está feito para apartamentos e escritórios e, como não são construídos estádios em São Paulo há muito tempo, estão discutindo alguns pontos referentes à ocupação da área", completou Belluzzo.
Aprovada no fim de junho deste ano, a Arena Palestra Itália terá capacidade para 45 mil pessoas e deverá consumir R$ 270 milhões para ser construída. A expectativa inicial era de que o estádio ficaria pronto em 2010 e a WTorre, responsável pela obra, ficaria com a gestão do local por 30 anos.
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