Os dirigentes do Internacional que acompanharam a reunião da Conmebol realizada nesta segunda-feira na cidade de Luque, no Paraguai, deixaram o encontro frustrados e pouco otimistas quanto à possibilidade de o clube conseguir uma vaga na Libertadores da América de 2009 via Copa Sul-Americana.

A expectativa do presidente Vitório Pííffero e do assessor do futebol Fernando Carvalho era de que seria confirmada punição da Fifa à Federação Peruana de Futebol, que em conseqüência disso os três clubes do país punido seriam afastados da Libertadores do ano que vem e uma das vagas seria preenchida pelo Inter caso vencesse a final da Sul-Americana - competição na qual faz a decisão a partir desta quarta-feira, contra o Estudiantes de La Plata. Mas, apesar de o presidente da Conmebol, Nicolas Leoz, ter confirmado a punição à Federação Peruana, nada ficou definido quanto ao futuro e sobre o preenchimento das vagas.

A Conmebol ainda deu um prazo aos peruanos para resolverem seu problema interno - a entidade que comanda o futebol não tem sua situação regularizada junto ao governo federal e por conseqüência não é reconhecida pela Fifa - e, mesmo que até o dia 17 de dezembro, quando deverá ocorrer nova reunião, o assunto continuar na mesma situação, a forma de ocupação das três vagas não deverá levar em conta o resultado da Sul-Americana,

"Não temos um plano B para isso", afirmou Nicolas Leoz, que deu a entender estar confiante na solução entre os peruanos. Diante disso os representantes do Inter deixaram a cidade e nesta terça-feira já deverão estar junto ao grupo de atletas que chegará à Argentina para o primeiro jogo com o Estudiantes pela final da Sul-Americana. "Nada ficou definido, mas isso é assunto que fica para mais tarde, agora temos de pensar apenas em conquistar a Copa Sul-Americana", afirmou Fernando Carvalho,