O fim do ano se aproxima e as especulações começam a borbulhar na Gávea. Notícias chegam de todos os lados e, com a mesma freqüência, são desmentidas pela diretoria, que não quer planejar 2009 antes do fim do Brasileiro, no domingo. Contudo, uma das informações incomodou demais o vice-presidente de futebol rubro-negro Kleber Leite: a de que ele teria se reunido com o técnico Cuca, hoje sem clube, há cerca de quatro semanas.
"Já está difícil. O nosso momento já é complicado. E fica ainda mais quando um sujeito coloca uma notícia irreal dessa. Eu não me encontrei com nenhum treinador. Só com o Ney Franco (técnico do Botafogo, com contrato renovado para 2009), que é meu amigo pessoal e nossas famílias se dão bem. Mas só como amigo. Nosso planejamento só começa a partir de domingo à noite", afirmou o dirigente.
Kleber ainda deixou claro que o fato de Caio Júnior não ter dado entrevistas na quarta-feira partiu do próprio treinador e não foi algo imposto pela direção do clube. "Ele é experiente e sabia que quem está aqui sofre um pressão natural. Ele sabe muito bem", emendou.
Apesar da boa campanha no Brasileiro - o time é o quinto, com 64 pontos -, Caio Júnior dificilmente seguirá no comando do Flamengo. Além do desgaste com a diretoria, o próprio treinador deu sinais de que não suporta mais a intensa e constante pressão do clube. Caso o time não se classifique à Libertadores, a permanência seria ainda mais complicada.
Diante da iminente saída de Caio, muitos nomes surgem no clube. Falou-se em Adilson Batista, mas ele acabou renovando seu vínculo com o Cruzeiro. Vanderlei Luxemburgo era o grande sonho, mas o alto salário recebido no Palmeiras - cerca de R$ 500 mil - inviabilizaria a negociação.
Diante das impossibilidades, Paulo Autuori, do Al Rayyan-QAT, foi citado e o nome de Cuca ganhou força nos corredores da Gávea. O ex-técnico de Botafogo, Santos e Fluminense, porém, não é bem visto pela torcida. Ele passou em 2005 pelo Flamengo e não teve êxito.
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