O atraso na reforma do gramado do Parque São Jorge está incomodando Mano Menezes. Comandando treinos no CT do Parque Ecológico do Tietê, o treinador não esconde que gostaria de levar as atividades de volta à sede alvinegra o quanto antes, mas não pode fazê-lo porque a grama sequer foi trocada.
Segundo o planejamento inicial da diretoria, o gramado seria reformado em no máximo três meses. Assim, estaria próximo de ficar pronto. No entanto, o campo da Fazendinha ainda está impraticável. O elenco só vai ao Parque São Jorge treinar quando utiliza apenas o Ceproo para recuperação ou musculação.
"Isso atrapalha. Nós já deveríamos estar com o campo à disposição, mas em função de alguns problemas administrativos e até financeiros esse processo atrasou. Logicamente que se tivéssemos ele à disposição seria melhor", admitiu o treinador.
Insatisfeito também com o campo do Parque Ecológico, Mano fez uma experiência no CT de Itaquera. E arrependeu-se. Além da distância até o local, os campos usados pelas categorias de base também estão em situação precária, sobretudo quando chove. Sem opções, ele precisou recorrer ao Ecológico.
O problema enfrentado no Parque São Jorge se deve a um erro da diretoria. Depois de fechar acordo para a troca do gramado, o clube assinou outro contrato, com outra empresa, para reformar toda a Fazendinha. O acúmulo de contratos diferentes atrasou a melhoria no local.
"O que o presidente [Andres Sanchez] me relatou é que, além disso, ainda tivemos problema com a planta térrea que já está sendo sanado. Nossa prioridade é o gramado, pois o Corinthians quer voltar a treinar aqui logo", disse Mário Gobbi, diretor de futebol.
Mas a reclamação de Mano Menezes não para por aí. O comandante gaúcho também esbraveja quando o assunto é o Pacaembu. Apesar de ter passado por recente reforma, o gramado do estádio municipal, considerado a "casa" alvinegra, também está ruim.
"Tivemos jogos da A-3, do Santos e do Corinthians no Pacaembu. No momento em que ele precisava ser poupado e restaurado, aconteceram muitos jogos lá, mas não temos nem direito de reclamar, já que o Corinthians não é o dono do Pacaembu. Em função disso, precisamos conviver com esse problema", completou Mano.
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