Os problemas com o orçamento dos Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio de Janeiro, serviram para que o país adotasse uma nova estratégia para a Copa do Mundo de 2014. Para evitar que o governo federal tenha de arcar com gastos inicialmente previstos para os estados e prefeituras, todas as esferas públicas terão de assinar um documento junto à Fifa registrando quais serão suas obrigações com o Mundial.
 Ministro do Esporte, Orlando Silva Junior, quer negociar "matriz de responsabilidades" dos gastos para a Copa do Mundo de 2014 |
Em entrevista ao jornal
Gazeta Mercantil, o ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., explicou que o registro dos gastos de cada esfera faz parte da fase dois do planejamento para a Copa do Mundo, e esse estágio terá início em junho, após a definição das 12 cidades que irão sediar as partidas do torneio.
"Queremos evitar o empurra-empurra que aconteceu no Pan-Americano. A partir de junho já começamos a negociar uma matriz de responsabilidades no âmbito do setor público para definir desde já o que caberá a cada esfera de governo fazer", afirmou o ministro do Esporte.
De acordo com Silva Jr., que voltou a reiterar o uso de investimento privado para a construção das arenas, uma reunião será realizada em Brasília com representantes das 12 cidades escolhidas. A partir daí, governo federal, estadual e municipal irão definir qual será a responsabilidade de cada um, quanto as esferas irão gastar e quais os prazos para as obras.
Após estas definições, o país terá praticamente quatro anos para colocar todos os seus planos em ação, já que a Copa das Confederações será realizada em 2013.
"Vai dar tempo. Pelo mapa do que as cidades já possuem de planejamento e pelo que já está contratado nas obras do PAC, eu diria que nós temos condições de entregar em tempo tudo aquilo que o Brasil se comprometeu", completou Silva Jr.
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