Campeão, o Brasil dominou as premiações da Copa do Mundo de futsal. Os três melhores da competição foram brasileiros. Assim como em 2004, Falcão foi eleito o melhor, desta vez Schumacher em segundo e Tiago em terceiro.
Tiago também foi eleito o melhor goleiro da competição. Falcão ficou com a chuteira de prata por ter sido o vice-artilheiro com 15 gols, sendo superado apenas pelo russo-brasileiro Pula, chuteira de ouro com 16. Lenísio foi o bronze. Para os espanhóis, vice-campeões, restou o consolo da premiação por terem sido a equipe fair play (jogo limpo) da competição.
Em seu terceiro mundial, Falcão adotou o discurso de um desempenho mais objetivo, com menos espetáculo. Com postura de coletividade, o principal jogador da seleção brasileira ajudou na marcação na final, mas não teve uma de suas melhores participações.
O ala parou na forte marcação da Espanha, mas em um lance no primeiro tempo quase marcou um belo gol na disputa pelo título. Após receber lançamento pelo meio, Falcão tocou de calcanhar e quase anotou o tento que o colocaria na artilharia da competição ao lado de Pula.
Uma lesão no início do segundo tempo ainda comprometeu seu desempenho no restante da decisão. No sacrifício, o ala tentou permanecer em quadra, mas não resistiu às dores e não atuou no fim da segunda etapa, na prorrogação nem na cobrança de pênaltis - o Brasil conquistou o título ao vencer por 4 a 3, após empate em 2 a 2 no tempo normal.
Símbolo da atual geração do futsal, Falcão iniciou boa parte dos jogos no banco de reservas, fato minimizado por ele. "O fato de começar no banco foi opção dele [PC de Oliveira]. Não ia ser o cara que ia criar instabilidade. Uma coisinha que eu reclamasse ia desviar o foco. Fiquei feliz com o Falcão pessoa, que teve tranqüilidade e paciência para esperar o momento certo", disse o jogador à
Sportv.