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Luciano Correa termina em quinto em Paris; Hugo cai na estreia - 08/02/2009 - UOL Esporte - Judô
UOL Esporte Lutas
 
08/02/2009 - 15h23

Luciano Correa termina em quinto em Paris; Hugo cai na estreia

Do UOL Esporte
Em São Paulo
No segundo dia de competição pelo Grand Slam de Paris, o primeiro da temporada 2009, o brasileiro Luciano Correa igualou as melhores colocações do país na competição. Ele foi quinto colocado, assim como Sarah Menezes e Daniela Polzin, no dia anterior. O segundo brasileiro da chave masculina Hugo Pessanha, caiu na estreia.

Reuters
Luciano Correa ficou na quinta colocação, assim como Sarah e Daniela no dia anterior
DUAS BRASILEIRAS EM QUINTO LUGAR
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Campeão mundial dos meio-pesados em 2007, Correa venceu suas duas primeiras lutas no torneio francês, na categoria até 100 kg. A primeira vítima foi o judoca da casa Thierry Farbre. Depois, o brasileiro passou pelo ucraniano Artem Bloshenko, da Ucrânia.

A derrota veio nas quartas-de-final, quando levou um ippon do alemão Dimitri Peters. "Senti, em alguns momentos da luta, que não estava no mesmo ritmo de competição dos adversários. Nós já esperávamos isso, pois estamos em fase de adequação do nosso calendário com o deles (europeus)", explicou Correa.

"Mas o quinto lugar vai me render alguns pontos para o ranking, o que é bem importante para minha caminhada em busca de uma vaga nos Jogos Olímpicos", completou, lembrando o novo ranking mundial, que classificará para as Olimpíadas de Londres, em 2012. Com o resultado, ele soma 60 pontos.

Já Hugo Pessanha enfrentou na primeira luta Varlam Liparteliani, judoca da Geórgia. O brasileiro não teve sorte e não passou da estreia no primeiro Grand Slam da temporada 2009.

Agora, a delegação brasileira, que tem ainda Sarah Menezes (-48kg), Daniela Polzin (-48kg), Ketleyn Quadros (-57kg) e Camila Minakawa (-63kg), viajará para etapas da Copa do Mundo, que valem 100 pontos no ranking. Os homens competem na Hungria, enquanto as mulheres vão para a Áustria.

Avaliação
Para o técnico da seleção masculina de judô, Luiz Shinohara, o novo ranking se mostrou positivo nesta primeira experiência. "Estou vendo os atletas com uma motivação muito grande pela pontuação, deu para sentir uma grande diferença", afirmou o técnico, ao SporTV.

No entanto, o afastamento dos treinadores da área de lutas gerou revolta. "Não tem técnico que aguente, por que temos que gritar mais, depende de onde ficamos na arquibancada. Minha esperança é que isso mude, todos os técnicos estão bravos e estão com o mesmo pensamento."

Já em relação aos brasileiros, Shinohara manteve a calma e afirmou que eles ainda têm muito tempo para fazer as mudanças necessárias para chegarem ao pódio. "Foi mais o choque por ser a primeira competição. Os dois poderiam ter ido melhor, mas são erros pontuais e vamos ter quatro anos pra trabalhar com eles", concluiu o treinador.

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