Brasil confirma hegemonia e conquista 12 medalhas no último dia da natação

O Brasil comprovou sua supremacia na natação nos Jogos Sul-Americanos de Medellín. No último dia de competições, o país conquistou mais 12 medalhas, sendo seis ouros, três pratas e três bronzes. Ao final de quatro dias, foram 51 medalhas (27 ouros, 17 pratas e sete bronzes).

Thiago Pereira conseguiu mais duas vitórias individuais, totalizando três na competição. O brasileiro venceu nos 400m medley (4m28s79) e nos 200m peito (2m16s89).

Nos 50m livre feminino, Flavia Delaroli derrotou a recordista sul-americana, a venezuelana Arlene Semeco, com o tempo de 25s37 contra 25s51. Em terceiro, Daynara de Paula terminou a prova em 25s94. Já nos 50m costas masculino, a vitória foi do também brasileiro Guilherme Guido, com Daniel Orzecowshki em terceiro. Os dois vencedores quebraram marcas de Campeonato Sul-Americano.

“O tempo foi melhor do que esperava nesta fase de treinos, em que estamos pesados, cansados, sem falar no fator altitude. As pessoas não compreendem que não podemos fazer bons tempos a temporada inteira. Temos que escolher competições e esta vem sendo encarada como uma competição-treino. E mais importante do que as medalhas são os tempos obtidos”, disse Flavia.

Fabíola Molina também foi destaque entre as mulheres. Ela caiu na água três vezes e venceu todas as provas. Depois da vitória nos 50m costas na véspera, foi a melhor nos 100m costas, com o tempo de 1m01s65, e ajudou o revezamento medley a vencer em 4m13s97, ambos com novas marcas de campeonato sul-americano.

O revezamento foi completado por Tatiane Sakemi, Daynara de Paula e Tatiana Lemos Barbosa. Sakemi nadou também os 100m peito e foi prata (1m12s47), com Carolina Mussi com o bronze (1m12s78). O ouro ficou com a argentina Agustina de Giovanni, 1m10s00.

As outras pratas do Brasil vieram no masculino com Nicolas Oliveira nos 100m livre, prova em que terminou empatado com o paraguaio Benjamin Hockin, 50s50. O vencedor foi o venezuelano Crox Acuña, com 50s29.

No revezamento 4x100m livre, os brasileiros Nicolas, Guilherme Roth, Rodrigo Castro e Thiago Pereira fizeram a prova em 3m24s56 e perderam somente para os venezuelanos, que cravaram 3m22s89. Roth também esteve nos 100m livre individual, na qual terminou em 7º, 52s07.

Na natação em Medellín, depois do Brasil, a Venezuela ficou em segundo com 24 medalhas (nove ouros, seis pratas e nove bronzes). Em seguida apareceram: Argentina, 19 (3-6-10); Chile, 3 (1-2-0); Colômbia, 16 (0-6-10); Paraguai, 4 (0-3-1); Equador, 2 (0-1-1); Uruguai, 1 (0-0-1).