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Joanna Maranhão nada no Rio de malas prontas para se mudar para Minas - 08/05/2009 - UOL Esporte - Natação
UOL Esporte Natação
 
08/05/2009 - 07h02

Joanna Maranhão nada no Rio de malas prontas para se mudar para Minas

Bruno Doro*
No Rio de Janeiro
A expressão malas prontas se encaixa perfeitamente na situação de Joanna Maranhão. Pela primeira vez na carreira, ela vai deixar o Recife, onde nasceu, e vai treinar em Belo Horizonte, no Minas Tênis. Para o Rio de Janeiro, onde disputa o Troféu Maria Lenk, ela veio com três malas cheias, parte de sua mudança.

"O resto das coisas vai com meu marido. Ele já empacotou e vai levar tudo de carro, com meu cachorro", explica a nadadora, de 22 anos. O cão em questão é o pug Beijing, que ganhou o nome em homenagem aos Jogos Olímpicos chineses. "Eu dei esse nome antes de conseguir o índice", conta.

A mudança parece já estar ajudando. Nesta quinta-feira, ela marcou o segundo melhor tempo de sua carreira nos 400 medley, 4min40s01 - apenas um centésimo a mais do que o tempo do 5º lugar em Atenas, há cinco anos. Em Pequim, ela já tinha comemorado a volta à casa dos 1min40, após quatro anos sem conseguir voltar ao tempo.

"É muito difícil você achar o tesão de competir sozinha, sabendo que as suas rivais estão a 15 segundos de você. O legal é ver a pessoa virando na sua frente, e você se esforçar para chegar. Falta isso aqui no Brasil. Por isso eu sinto tanta falta da Georgina (Baldach, atual campeã sul-americana da prova, que também passou por má fase). Ainda bem que ela está voltando", afirma a nadadora.

Apesar da velocidade da troca de casa, a transição de treinamentos é mais gradual. Seu antigo técnico, Nikita, e o novo, Fernando Vanzella, estão discutindo o treinamento da jovem nadadora. E o preparador físico que cuidava de Joanna no Recife veio ao Rio de Janeiro para o Maria Lenk e aproveitou para conversar com o profissional que orientará a atleta em Belo Horizonte.

"É um ano importante e não fazia sentido trocar o sistema de treinamento agora. Essa mudança tem que ser devagar", diz a nadadora, antes de avisar: "Mas o meu tempo vai cair. Que carma (seguir atrás do tempo de Atenas). Mas desse ano não passa".

Recorde brasileiro nos 400 m livre

Joanna confirmou o bom momento na manhã desta sexta-feira ao bater o recorde brasileiro dos 400 m livre no Troféu Maria Lenk. A pernambucana chegou na segunda posição da prova, com 4min12s19 e quebrou a marca. A chilena Kristel Kubrich segurou a adversária e conquistou a medalha de ouro, com 4min11s83. No masculino, Conrado Chede conquistou a primeira colocação dos 400 m livre (3min52s64), mas ficou longe do índice para o Mundial de Roma.

* Atualizada às 10h26

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