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Top 5: motivos para o Cruzeiro chegar à rodada final do Brasileiro ameaçado de queda - 30/11/2011 - UOL Esporte - Top 5
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Top 5: motivos para o Cruzeiro chegar à rodada final do Brasileiro ameaçado de queda

Campeão na primeira edição do Brasileiro de pontos corridos, em 2003, o Cruzeiro chega na última rodada da competição, em 2011, lutando contra o rebaixamento, que se acontecer será inédito em sua história de quase 90 anos, que será comemorado em 2 de janeiro de 2012. Para se salvar, sem depender de resultados de Ceará e Atlético-PR, seus concorrentes direitos, o time celeste precisa vencer o Atlético-MG, seu maior rival. A equipe celeste fez na atual edição do torneio a sua pior participação desde que o novo sistema foi implementado e tenta repetir o que aconteceu em 1994 e 97, ainda na época de mata-mata, quando escapou exatamente no último jogo. O UOL Esporte levanta cinco motivos que ajudam a explicar o baixo rendimento do time de Montillo.

Desmanche do time, com saída de jogadores importantes

Washington Alves/VIPCOMM

Sob a alegação de equilibrar as contas, diretoria celeste manteve a fama de vendedora e optou em negociar jogadores durante a temporada. Saíram atletas importantes, como o atacante Thiago Ribeiro, que foi para o Cagliari, o meia Dudu, negociado com o Dínamo de Kiev e o zagueiro Gil, para o Braga, além de Henrique, que se transferiu para o Santos, seguindo caminho trilhado anteriomente pelo lateral-direito Jonathan (agora na Inter de Milão). Essas transferências prejudicaram o esquema de jogo da equipe, que perdeu também em qualidade individual. A saída do experiente Gilberto, já no returno e após problemas com companheiros, enfraqueceu ainda mais o time.

Cruzeiro confirma negociação de Thiago Ribeiro e contrata Bobô


Aposta errada na contratação dos substitutos dos negociados

Washington Alves/VIPCOMM

Após ver o rendimento da equipe cair no segundo turno, depois da saída dos atletas negociados, o Cruzeiro foi atrás de reforços para suprir as ausências. Porém, errou na avaliação. Chegaram o zagueiro Cribari, atacantes Keirrison e Bobô, que chegaram fora de forma e não ganharam a condição de titulares. Antes, o clube já havia contratado o lateral-direito Vítor e o atacante Ortigoza. E o time celeste sentiu falta especialmente no seu setor ofensivo, o pior do returno do Brasileiro. Em tentativas de resolver a situação, o Cruzeiro trouxe de novo Wellington Paulista, que havia sido emprestado ao Palmeiras e que pouco atuou lá, e reintegrou o argentino Farías, que estava treinando em separado.

Cruzeiro anuncia contratação do atacante Keirrison


Queda de rendimento de jogadores experientes e importantes

Washington Alves/VIPCOMM

Ao longo da campanha vacilante do Cruzeiro, jogadores importantes e considerados decisivos do elenco celeste caíram de rendimento. Roger perdeu espaço na equipe titular, foi bastante criticado e assumiu sua condição de coadjuvante. Os volantes Fabrício e Marquinhos Paraná, pilares da equipe em outros anos, não conseguiram render o esperado, sendo que o primeiro, mais uma vez, conviveu com seguidas lesões. A falta de goleador foi sentida pelo clube. Wellington Paulista, Ortigoza e Farias se revezaram na titularidade, mas não assumiram o posto. Montillo, que passou os últimos 13 jogos sem fazer gol, ainda é o artilheiro do time, com 12 gols, três a mais que Anselmo Ramon.

Vágner Mancini quer usar meia Roger no momento certo


Dependência do argentino Montillo, que caiu de produção

Washington Alves/VIPCOMM

O armador Montillo é o principal jogador do Cruzeiro. Porém, sem o auxílio de outros jogadores que não renderam o esperado e a saída de atletas importantes, o time celeste criou uma dependência do meia. As principais jogadas saem dos pés do camisa 10. Para complicar, o argentino se contundiu e nos últimos jogos atuou sem estar em suas condições físicas ideais. Além disso, o atleta, um dos poucos que não foi criticado em nenhum momento pelo torcedor, teve de conviver com o problema de saúde do seu filho mais novo, Santino, que foi operado. O auge da queda aconteceu na partida contra o Corinthians, quando o meia perdeu um pênalti, que seria do empate, deixando posteriormente o posto de batedor oficial do Cruzeiro, por opção de Vágner Mancini.

Após Montillo deixar função, Roger encabeça lista de cobradores de pênalti


Cruzeiro teve quatro técnicos ao longo do Brasileirão

Washington Alves/VIPCOMM

Sem rendimento em campo, principalmente no segundo semestre, a diretoria do Cruzeiro apostou na troca de comando do clube. Quatro treinadores estiveram à frente da equipe, mas o problema não se resolveu. Cuca, que foi vice-campeão um ano antes, perdeu o emprego com o começo vacilante nas cinco primeiras rodadas do Brasileirão (três empates e duas derrotas). O experiente Joel Santana assumiu, teve rendimento melhor, com oito vitórias e sete derrotas, mas foi demitido pela diretoria. Em seu lugar, assumiu Emerson Ávilla, coordenador da base, mas que amargou apenas insucessos, cinco derrotas e dois empates e também deixou o cargo. Agora, o time termina a temporada com Vágner Mancini, que tenta salvar a equipe do rebaixamento.

Diretoria do Cruzeiro anuncia Vágner Mancini para o lugar de Emerson Ávila


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