Atlético-MG e Cruzeiro chegam ao clássico deste domingo, na ultima rodada do primeiro turno do Brasileiro, vivendo momentos diferentes no Campeonato. Enquanto o alvinegro mineiro vive seu melhor momento na 'era dos pontos corridos', tendo conquistado com antecedência o título simbólico da etapa inicial, o rival celeste passa por pressão. O UOL Esporte levanta cinco aspectos que diferenciam as campanhas entre os rivais mineiros. Ambos buscam o triunfo, mas por motivos distintos
O Cruzeiro chega ao clássico mineiro em momento de pressão, principalmente por ter sido goleado pelo Coritiba, por 4 a 0, no domingo, em Curitiba. O time celeste é o oitavo colocado, com 27 pontos. A torcida vem protestando contra a diretoria e o time. Já os jogadores e o técnico Celso Roth cobraram após o duelo do final de semana mudança de postura, aumentando a pressão. Antes do empate, em casa, contra o Fluminense, pela 17ª rodada, 12 torcedores foram à Toca da Raposa II para protestar. Uma derrota no domingo, aumentará a insatisfação com o trabalho do técnico.
Clássico é "divisor de águas" no Cruzeiro
O Atlético entra no duelo com a liderança do campeonato Brasileiro garantida, pela 13ª rodada consecutiva. O time comandado por Cuca vive seu melhor momento na "era dos pontos corridos",que se iniciou em 2003. A equipe já garantiu o titulo simbólico do primeiro turno com a vitória sobre o Botafogo, de virada, por 3 a 2, domingo passado, e tem melhor aproveitamento da história do torneio, com 82%. Se bater o rival, o time mineiro chegará aos 45 pontos, mesmo com um jogo a menos, já que o duelo diante do Flamengo foi adiado para o dia 26 de setembro, pelas más condições do Estádio Engenhão.
Atlético faz melhor campanha dos pontos corridos
O técnico Celso Roth, que foi contratado antes do começo do Brasileiro para evitar sustos como no ano passado, vem convivendo com lesões e suspensões no elenco. Além disso, ele tem feito constantes mudanças no time, por causa da irregularidade técnica de alguns titulares. Tudo isso dificulta o entrosamento da equipe. Ao contrário do rival Atlético-MG, que manteve a base, o Cruzeiro tenta montar o time durante a competição, a partir de muitas contratações feitas pela diretoria. Diante do alvinegro, o treinador terá o retorno do zagueiro Léo, do volante Leandro Guerreiro, do meia-atacante Montillo e do atacante Borges, peças importantes, mas terá de trocar outros titulares, como W. Paulista, suspenso.
Cruzeiro aposta na volta de Montillo para clássico
Por outro lado, o técnico Cuca vem mantendo uma equipe base ao longo da competição. Para o Brasileiro, o treinador ganhou de "presente" o meia Ronaldinho Gaúcho, o atacante Jô e o goleiro Víctor, entre alguns outros. Apesar de mudar algumas peças durante os jogos, por causa de suspensões e lesões, a forma da equipe atuar é a mesma, com dois pontas. Diante do Cruzeiro, o elenco alvinegro estará ainda mais reforçado com as voltas de Marcos Rocha e Guilherme, que cumpriram suspensão diante do Botafogo, e Danilinho, que se recuperou de lesão, aumentando a força do elenco e as opções de banco para o comandante atleticano
Cuca ganha reforços e remonta base titular
O Atlético-MG chega ao clássico invicto no Independência, local que voltará a abrigar o maior duelo mineiro, depois de dois anos de reformas. O alvinegro mineiro, que será visitante no domingo, venceu oito vezes e empatou apenas uma no estádio, com aproveitamento de 92,5%. Já o rival Cruzeiro, mandante no clássico, não vem conseguindo ser tão forte diante do seu torcedor em Belo Horizonte. Em sete jogos, já que contra Atlético-GO e Sport o clube cumpriu punição imposta pelo STJD e atuou em Uberlândia e Varginha, venceu três vezes, empatou uma e perdeu outras três (desempenho de 47,61%).
Cruzeiro mostra dificuldades no estádio
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