A imprensa esportiva europeia usou nesta quinta-feira a palavra "surpresa" para falar da vitória dos Estados Unidos sobre a Espanha, seleção que lidera o ranking da Fifa e que ficou de fora da final da Copa das Confederações da África do Sul.
Em Portugal, o jornal "A Bola" destaca que "contra todas as previsões" a Espanha foi eliminada, e o diário "Record" assinala que os EUA "surpreenderam" a seleção espanhola.
O jornal digital "Mais futebol", também português, diz que "o sonho americano" se tornou "o pesadelo" da Espanha.
No Reino Unido, as páginas esportivas dos diários "The Times" e "Daily Mail" também falam da "surpreendente derrota" da Espanha, que o jornal "The Independent" não hesita em qualificar como "o maior golpe" na história recente do futebol internacional.
Na França, o "L'Equipe" usa o título "O sonho americano" para descrever a vitória dos EUA e elogia a decisão do técnico Bob Bradley de escalar o time de forma ofensiva.
O diário "Le Figaro" prefere ressaltar que "não é um drama" a eliminação da Espanha e que "não se deve entender isso como o fim de um ciclo".
A edição digital do diário alemão "Süedeutsche Zeitung", de Munique, usa a manchete "EUA rompem o feitiço da Espanha", enquanto o "Bild" conta que com "um grande rendimento defensivo", os americanos ganharam da Espanha e estão na final da Copa das Confederações.
O "Frankfurter Allgemeine Zeitung" usou a ironia quando falou que "Um país em desenvolvimento parou a equipe dos recordes". Para esse jornal, a seleção americana foi a primeira que durante o torneio realmente testou a Espanha, que terminou mostrando algumas fragilidades.
Na Itália, o diário esportivo "La Gazzetta dello Sport" também fala em surpresa e destaca que a Espanha caiu "dramaticamente" e que "não foi só Itália que aprendeu a lição na Copa das Confederações".
Também fala de "lição" o "Corriere dello Sport", que em sua capa diz: "Clamoroso, os EUA eliminam a Espanha!".
Na própria Espanha, a imprensa esportiva qualificou a eliminação com termos como "falta de humildade" e "surpresa", enquanto atribuiu os dois gols americanos a claros "erros defensivos".