27/01/2007 - 19h23

Rexona derrota o Minas e mantém liderança da Superliga

Da Redação
Em São Paulo

Mais uma vez o Rexona-Ades mostrou a sua força fora de casa. Neste sábado, em Belo Horizonte, o time do técnico Bernardinho venceu o Fiat/Minas por 3 sets a 0, com parciais de 25-18, 25-19 e 25-19, em uma hora e 20 minutos. Com o resultado, a equipe manteve a invencibilidade e a liderança na Superliga feminina de vôlei.

O São Caetano/Mon Bijou fez a lição de casa no ginásio Lauro Gomes e derrotou o Vôlei Futuro por 3 a 0, com 25-18, 26-24 e 25-23, na abertura da segunda rodada do returno.

Com o terceiro lugar assegurado, a equipe do ABC vai torcer por um tropeço do Finasa/Osasco neste domingo contra o Brasil Telecom, em Brasília. Em caso de "zebra" no Distrito Federal, o time comandado pelo técnico Antonio Rizola assumirá a vice-liderança isolada.

Rizola aproveitou para dar ritmo de jogo à levantadora reserva Aninha, que permaneceu em quadra a maior parte do tempo e se constituiu num dos destaques da noite. "Temos uma seqüência de jogos complicados pela frente e todas precisam estar preparadas", justificou o treinador.

Dayse admitiu que o time ficou devendo. "Faltou agressividade. Acho que só a Joyce mesmo é que atuou bem", disse.

SÃO CAETANO VENCE E 'SECA' O OSASCO NESTE DOMINGO

"Foi um jogo duro. Até a metade da partida conseguimos pressionar, depois tivemos dificuldade. A equipe mineira tem um potencial incrível e estava embalada pela vitória contra o Finasa/Osasco na última rodada. Jogar em Minas é um grande teste para a concentração e a maturidade", disse Bernardinho, que após a partida foi para a arquibancada acompanhar Telemig Celular/Minas e Cimed, do seu filho Bruno Rezende.

Sentindo a pressão da torcida que lotou o ginásio, o Rexona teve dificuldades no início do primeiro set. Na seqüência, o time impôs o seu ritmo e marcou 25-18 em 24 minutos.

Mais atento, a equipe do Rio de Janeiro cometeu menos erros na segunda parcial e conseguiu fazer 25-19 em 29 minutos. Com um maior volume, o time fechou a partida no terceiro set com 25-19 em 27 minutos.

"A maior parte da milha família mora em Belo Horizonte. Temos poucas oportunidades de estar com os parentes e este é o momento perfeito para eles me acompanharem. Estou muito feliz por receber esse carinho", disse Sassá, que contou também com o apoio dos familiares que fretaram um ônibus para viajar de Barbacena, cidade natal da jogadora, a Belo Horizonte.

Para Cebola, técnico do Minas, sua equipe ficou devendo na partida. "Nossa equipe não jogou nada. Não repetiu a boa atuação da primeira fase classificatória, em que perdemos para o Rexona, mas apresentamos um bom volume. Desta vez, o grupo todo não esteve bem. Fiz todas as substituições possíveis, entretanto, não fomos eficientes em nenhum fundamento."

Macaé vence a terceira seguida
A Cimed/Macaé conseguiu sua terceira vitória consecutiva na Superliga ao bater o Pinheiros/Blue Life por 3 a 1, com 21-25, 25-15, 25-23 e 25-18, em casa.

"Entramos em quadra tranqüilos demais e não podemos entrar assim, o que o fez com que o Pinheiros dominasse o primeiro set, mas logo depois o time se impôs no ataque, recuperou o jogo normal e soube vencer sem risco", comentou o técnico da Cimed, Sérgio Negrão, que ressalta a importância da vitória neste momento do campeonato.

"A vitória de hoje foi extremamente importante porque já é a nossa terceira consecutiva e isso nos deixa muito confiantes para buscar mais um resultado positivo quarta-feira contra o São Caetano, que é o nosso adversário direto na classificação. Porém estamos cientes que temos condições de vencê-lo também", completou.

Veja também

Tabela e classificação da Superliga Feminina de vôlei