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Chapecoense aposta em seguidos acessos pelas mãos da prefeitura - 30/04/2009 - UOL Esporte - Futebol
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30/04/2009 - 07h08

Chapecoense aposta em seguidos acessos pelas mãos da prefeitura

Luiz Gabriel Ribeiro
Em São Paulo
O exemplo do Avaí, promovido em 2008 para a primeira divisão do futebol brasileiro, e do Figueirense, rebaixado na mesma temporada, mas que ficou durante sete anos na elite e teve boas participações na Copa do Brasil, inspira a Chapecoense. Classificado para a Série D, a equipe do oeste de Santa Catarina pensa em seguir os rivais do Estado e conquistar acessos consecutivos para se firmar no cenário nacional. Para isso, conta com a prefeitura da cidade de Chapecó.

APOIO DA PREFEITURA E TORCIDA
Divulgação
Apoio de torcedores no estádio Índio Condá durante o Estadual; equipe irá jogar Série D
Divulgação
Após convênio com prefeitura e governo do estado, arena da Chapecoense é reformada
CHAPECOENSE SONHA BATER AVAÍ
TORCEDORES DO AVAÍ PROTESTAM
ZAGUEIROS CONFIRMADOS NA FINAL
TABELA DA FINAL DO CATARINENSE
De acordo com o presidente da Chapecoense, Nei Roque, a iniciativa da prefeitura tem um papel decisivo para a captação de patrocinadores para a equipe. Com o calendário do segundo semestre de 2009 cheio, por conta da disputa da competição nacional, a Chapecoense se planeja para ter recursos e manter o elenco que disputa a final do Campeonato Catarinense. A presença da equipe na Copa do Brasil de 2010 também está assegurada.

"O prefeito da cidade [João Rodrigues] apoia e dá uma importante ajuda para a Chapecoense captar empresas interessadas em investir no futebol. A cidade tem um ciclo empresarial muito forte e está em uma região privilegiada, que tem capacidade de abrigar um clube, no mínimo, de Série B. Com trabalho bem feito e uma estrutura ainda maior, poderemos subir de divisões e atingir esse objetivo", destaca o dirigente.

Roque adianta que manter a equipe do Estadual para disputar a Série D será uma missão complicada. "Já há assédio de clubes das Séries A e B por alguns jogadores. Queremos manter a base, mas sabemos que, provavelmente, iremos perder atletas para equipes de divisões superiores", diz o dirigente, que aponta interesse de clubes por Bruno Cazarine, artilheiro do Catarinense com 17 gols, e com contrato até maio.

"Será complicado segurar o Cazarine, porque ele se destacou e tem o próprio passe". No entanto, Roque acredita que a estrutura do clube seja capaz de segurar a base da equipe que levou a Chapecoense à final estadual. "O que os atletas procuram é estrutura para jogar e isso nós temos. Estamos na Série D, mas oferecemos condições de Série B para os atletas. E queremos melhorar ainda mais", revela o dirigente.

Uma das ações planejadas pela direção do clube é a reforma do estádio Índio Condá, que foi confirmada após a assinatura de um convênio entre a prefeitura de Chapecó e o governo estadual e já está em andamento. De acordo com Chinho Di Domenico, supervisor de futebol do clube, as obras estão aceleradas. "Por causa do nosso calendário em 2009, a reforma está avançando de maneira mais rápida. O estádio se transformará em uma arena com todas as exigências da Fifa", completa.

Considerada a capital brasileira da agroindústria, os moradores Chapecó também apoiam o futebol. Quem assegura é o experiente zagueiro da Chapecoense, Anderson Lima. "A experiência de jogar pelo clube é ótima, eles são organizados demais e a cidade é apaixonada pelo time. A média de público está entre nove e dez mil pessoas por jogo. E os torcedores sempre jogam com o time", ressalta o jogador de 36 anos.

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