Alessandra (esquerda) conversa com Erika durante jogo contra Coreia do Sul. Pivôs foram bem na estreia, mas não conseguiram evitar a derrota por apenas um ponto. Equipe agora busca recuperação contra a fraca seleção de Mali.
Depois de ser surpreendida pela Coreia do Sul na estreia do Mundial, a seleção brasileira terá pela frente o melhor adversário possível para emplacar uma recuperação na competição. A equipe de Mali é a pior ranqueada entre as que disputam o torneio na República Tcheca e acaba de ser atropelada pela Espanha na rodada da última quinta-feira.
A seleção ibérica não tomou conhecimento da equipe africana, impondo um placar de 80 a 36. Desorganizada em quadra e cometendo muitos erros, a expectativa é que a seleção de Mali também não deva apresentar dificuldades para as comandadas de Carlos Colinas.
Os erros também foram um dos principais problemas do Brasil na estreia do Mundial. Ao todo, a equipe cometeu 19 equívocos contra apenas 13 das sul-coreanas. Apesar de dominar o garrafão com 51 rebotes contra 35 das adversárias, a as brasileiras não souberam tirar proveito da vantagem física, abusando dos tiros do perímetro (3/21).
“Temos que levantar a cabeça e pensar no confronto com Mali. O Campeonato Mundial é uma competição longa e ainda temos tempo para reverter a situação”, afirmou a veterana Helen Luz, após a partida.
Dentre as 16 equipes que participam da competição ma República Tcheca, Mali é a que ocupa a pior posição no ranking da Fiba. As africanas estão na 23ª posição, atrás inclusive do Senegal, 22º colocado. Na derrota para as espanholas, Djénébou Sissoko foi a única atletas de Mali a superar os dois dígitos, anotando 12 pontos e pegando dois rebotes.
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