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No jogo da sobrevida brasileira, Colinas ignora rotação e usa só 7 jogadoras - 28/09/2010 - UOL Esporte - Basquete
UOL Esporte Basquete
 
28/09/2010 - 13h50

No jogo da sobrevida brasileira, Colinas ignora rotação e usa só 7 jogadoras

Do UOL Esporte
Em São Paulo
  • <strong>BRASIL VENCE JAPÃO NA PRORROGAÇÃO</STRONG><BR><br>O Brasil voltou a vencer no Mundial da República Tcheca. Com a vida na competição por um fio, a seleção brasileira de Carlos Colinas voltou a jogar mal, sofreu muito, mas derrotou o Japão por 93 a 91. A heroína da vez foi Érika: 32 pontos, 17 rebotes e um toco a um segundo do final que evitou um arremesso que poderia dar a vitória ao Japão. <br><br> Parte da vitória, também, pode ir para Sílvia. A ala, patinho feio da seleção, brilhou quando ninguém mais esperava pela vitória. No último minuto do tempo normal, o Japão vencia por três pontos. E Sílvia, no estouro do cronômetro, subiu para a bola de três. Entrou e o tempo terminou. Foi a coragem que levou o time para a prorrogação. No tempo extra, mais emoção, mas o Brasil venceu.

    BRASIL VENCE JAPÃO NA PRORROGAÇÃO

    O Brasil voltou a vencer no Mundial da República Tcheca. Com a vida na competição por um fio, a seleção brasileira de Carlos Colinas voltou a jogar mal, sofreu muito, mas derrotou o Japão por 93 a 91. A heroína da vez foi Érika: 32 pontos, 17 rebotes e um toco a um segundo do final que evitou um arremesso que poderia dar a vitória ao Japão.

    Parte da vitória, também, pode ir para Sílvia. A ala, patinho feio da seleção, brilhou quando ninguém mais esperava pela vitória. No último minuto do tempo normal, o Japão vencia por três pontos. E Sílvia, no estouro do cronômetro, subiu para a bola de três. Entrou e o tempo terminou. Foi a coragem que levou o time para a prorrogação. No tempo extra, mais emoção, mas o Brasil venceu.

Carlos Colinas e a seleção brasileira ganharam sobrevida no Mundial da República Tcheca. Mas a vitória sobre o Japão por 93 a 91, na prorrogação, não apaga os problemas que o time verde-amarelo vem enfrentando até agora no torneio. Em cinco jogos, Colinas usou cinco quintetos titulares diferentes. E, ao olhar a rotação das atletas, é difícil achar uma lógica nas substituições.

No jogo contra o Japão, por exemplo, o espanhol usou só sete jogadoras. Além do quinteto inicial de Adrianinha, Karen, Iziane, Damiris e Érika, só a veterana Helen e a ala Sílvia entraram em quadra. Cada jogadora atuou por pelo menos 24 minutos. Nem mesmo a veterana Alessandra, titular no primeiro jogo do Brasil, foi usada.

O contraste aumenta ao analisar a derrota contra a Rússia. Um dia antes do jogo contra o Japão, Colinas usou todas as suas atletas e as únicas jogadoras que atuaram por mais de 24 minutos foram Érika e Iziane. No último jogo da última fase, Colinas usou 10 jogadoras, mas foram cinco (seis, se considerar os 19 minutos de Helen) as jogadoras que realmente ficaram em quadra, com mais de 20 minutos.

O maior exemplo de como a rotação do Brasil não segue uma lógica clara é Fernanda Beling. A jogadora foi titular em três partidas. Contra a Espanha, fez sua melhor partida, com 7 pontos em 12 minutos em quadra. Jogou 14min contra a Rússia. E, contra o Japão, esquentou o banco durante os 40 minutos do tempo normal e os 5 da prorrogação.

Já Alessandra foi titular na derrota contra a Coréia, marcou 13 pontos e pegou 9 rebotes. Depois, sua participação foi diminuindo. Jogou 15 minutos contra Mali, apenas 5 contra a Espanha e 14 contra a Rússia.

Já a novata Damiris tem aproveitado. Ela foi esquecida no banco brasileiro nos dois primeiros jogos, contra Coreia e Mali. Colinas só usou a garota contra a Espanha e ela surpreendeu. Fez um duplo-duplo com 10 pontos e 10 rebotes e virou titular da equipe.

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