O sonho do Corinthians parece ficar cada dia mais perto de ser tornar realidade. Nesta segunda-feira, o Boca Juniors admitiu que Riquelme pode mudar de ares. O clube avisou que não terá condições de cobrir grandes propostas pelo meia, embora tenha a intenção de continuar com o jogador.
"Roman está ciente que não podemos cobrir esses números, a menos que haja uma grande vontade da parte dele em falar de um valor que o Boca consiga alcançar", disse José Beraldi, vice-presidente do Boca, em entrevista à rádio
Del Plata.
O Corinthians decidiu investir pesado na contratação do argentino. O diretor de marketing do clube, Luis Paulo Rosenberg, foi acionado para viajar à Argentina e tratar pessoalmente do assunto com Riquelme. O maior desafio é convencer o experiente camisa 10 a jogar no Brasil e encarar uma grande pressão.
O primeiro passo foi dado. O jogador aceitou ouvir a oferta corintiana. "Já temos a sinalização do sim do jogador para ouvir a proposta do Corinthians", disse Mário Gobbi, diretor de futebol, à rádio
Record. "O Rosenberg e uma pessoa do grupo Sonda vão para lá conversar com o Boca Juniors", acrescentou.
O clube esboçou pagar até US$ 2,5 milhões (R$ 4,3 milhões) a Riquelme por um ano. O valor, dividido em 12 vezes, chegaria a R$ 360 mil mensais, perto do que é pago em carteira para Ronaldo (ele totaliza R$ 1 milhão por mês com os patrocínios).
O Grupo Sonda, por sua vez, pagaria os mesmos US$ 2,5 milhões para o Boca liberar o meia. Seu vínculo atual vai até junho de 2010. Paralelamente a isso, o Corinthians estuda maneiras de conseguir mais parceiros oferecer rendimentos ainda maiores ao jogador. O Sonda, por sua vez, teria direito a porcentagens de atletas do elenco alvinegro com futuro promissor em termos financeiros.
O otimismo corintiano cresceu nos últimos dias. Na semana passada, o
Blog do Neto antecipou que Rosenberg viajaria a Buenos Aires para fazer Riquelme aceitar o contrato e ser anunciado como grande reforço do centenário corintiano. E o próprio Rosenberg já avisara dias antes que se fosse chamado para entrar no negócio não deixaria "o argentino escapar."
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