Formado na base do Fluminense e um dos menos experientes do grupo, o lateral-esquerdo Dieguinho, de 20 anos, parecia um veterano ao falar de como o time deve se comportar no Couto Pereira, neste domingo, às 17h (horário de Brasília), pela 38ª e última rodada do Campeonato Brasileiro.
Como o Fluminense só precisa de apenas um ponto para permanecer na divisão de elite do futebol brasileiro, Dieguinho avisou que os jogadores necessitam ser mais racionais do que emotivos para não comprometer a histórica campanha do Tricolor nesta reta final de competição.
"Neste momento o melhor é jogar com a razão porque precisamos de um empate para não sermos rebaixados. Mas não podemos nos esquecer que será necessário ter raça e pôr o coração na ponta da chuteira para não perdermos", ensinou.
O lateral-esquerdo está consciente do que vai encontrar no Couto Pereira no próximo domingo. O clima é declaradamente de guerra, já que o Coritiba, em 16º na tabela, e com 44 pontos, corre sério risco de ser rebaixado.
"Vamos jogar com muita pressão na casa dos caras. Sabemos que será difícil, mas foi assim contra o Cruzeiro, que vencemos por 3 a 2 de virada, e contra o Sport, que também conquistamos três pontos", disse Dieguinho.
Em relação à decisão da Copa Sul-Americana, na qual o Fluminense derrotou a LDU no Maracanã por 3 a 0, mas ficou com o vice-campeonato, o lateral, que não foi inscrito na competição, assistiu à partida das cadeiras especiais. Ele disse ter sido muito difícil.
"Um torcedor me perguntou o que era pior: ver o jogo ou estar em campo. Para mim foi muito ruim assistir porque a gente nada pode fazer. Apenas olhei lá de cima. Mas isso é passado e nos resta vencer o Coritiba para ficar na Série A do Brasileiro", encerrou.