O Palmeiras terá que superar um velho conhecido para conquistar a vitória sobre o Grêmio Prudente neste sábado. Isso porque a equipe alviverde irá reencontrar pela primeira vez seu ex-gerente de futebol Toninho Cecílio, que deixou o clube no início do ano lidando com uma série de protestos da torcida e uma demissão mal explicada.

Durante três anos, Toninho Cecílio foi um dos homens fortes do futebol alviverde, atuando na contratação de jogadores e no intermédio do grupo com a diretoria. O comandante foi, inclusive, um dos principais responsáveis pela formação do atual elenco palmeirense.

O ex-zagueiro, no entanto, ficou muito desgastado com a queda do Palmeiras no último Campeonato Brasileiro e no Paulista deste ano. Em meio a uma série de protestos da torcida, Toninho Cecílio deixou o clube ao lado do técnico Muricy Ramalho.

A versão oficial da diretoria afirmava que Cecílio havia pedido para sair por conta própria. Apesar disso, o próprio dirigente e treinador veio a público após o incidente e confirmou que foi demitido pelo presidente Luiz Gonzaga Belluzzo.

“Ele viveu uma situação ruim no fim de sua passagem e com certeza tem mais motivação para ganhar do Palmeiras. Teve problemas com a torcida e vai querer vencer de qualquer jeito”, destacou o volante Márcio Araújo, contratado por intermédio do ex-palmeirense.

Pouco tempo depois de sua saída, Toninho Cecílio foi contratado para comandar o Grêmio Prudente. De volta à função de técnico, ele liderou a equipe em uma boa campanha no Paulistão, classificando o time do interior para a semifinal.

Agora, ele tenta melhorar o rendimento do clube no Brasileirão. Com duas derrotas, um empate e uma vitória, o Prudente somou apenas quatro pontos e luta para se afastar da zona de rebaixamento. Mas Cecílio tem a seu favor justamente o fato de conhecer todo o elenco palmeirense, o que é motivo de alerta no Palestra Itália.

“Ele passou muito tempo aqui e conhece todo mundo. Com certeza já montou uma estratégia em cima disso, mas hoje em dia quem não se conhece no futebol?”, indagou Araújo.