A goleada do Fluminense sobre o Alianza Atletico, do Peru por 4 a 1, nesta quinta-feira, no Maracanã, pelo jogo de volta das oitavas de final da Copa Sul-Americana, deixou muito torcedor satisfeito. No entanto, o fato que mais atenção no confronto foi a violência da equipe adversária.
Os jogadores e o técnico Cuca comemoraram o resultado adquirido esta noite, mas não deixaram de reclamar do exagero em algumas divididas. Kieza, por exemplo, levou um carrinho violento em seu tornozelo direito do zagueiro Márquez, aos 26 minutos do primeiro tempo, e precisou deixar o campo para a entrada de Adeílson.
A jogada deixou o atacante tricolor com o local bastante inchado. Os médicos examinaram o atleta e não detectado nenhuma lesão grave, mas ele já foi vetado do clássico diante do Flamengo, domingo, às 18h30, no Maracanã, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro.
"O jogador do Alianza foi maldoso porque esse carrinho fez com que meu pé virasse. O mais importante foi que o time conseguiu virar o jogo", reclamou Kieza.
Cuca questionou porque o Alianza precisou abusar tanto da violência na noite desta quinta. O técnico lembrou que pelo menos sua equipe manteve sua postura, não envolveu com as provocações e, tampouco, procurou revidar.
"Os jogadores do Alianza foram desleais em alguns momentos. Ainda bem que jogamos nosso futebol e não nos deixamos envolver. Eles bateram muito e perdemos um atleta com uma lesão muito grave. Não entendi o motivo dessa violência por parte deles", reclamou.
O jovem Alan, autor de um dos gols esta noite, deu uma declaração no mínimo inusitada ao ser questionado sobre o que achou da violência aplicada pelos atletas da equipe peruana. O atacante realizou uma das suas melhores atuações pelo time profissional.
"Tomamos um gol no começo, mas continuamos focados e eu ainda conseguir marcar um gol. Realmente eles foram muito desleais porque, inclusive, machucaram o Kieza. Porém, entendo que não tem melhor revide do que marcar gol neles. É a maior pancada que eles podem levar", encerrou.