Luis Felipe Scolari evitou polemizar a agressão
O técnico Luiz Felipe Scolari não quer saber de novos problemas com o Goiás. Depois de ser agredido com um celular na cabeça na última quarta-feira à noite, o treinador do Palmeiras minimizou o ocorrido e afirmou que a polêmica com o clube esmeraldino está encerrada.
"Esse é um assunto que não temos de levar adiante. É uma situação que envolveu um torcedor que não gostou do que aconteceu no jogo, não gostou da derrota. Eu acabei atingido, mas entendo perfeitamente quando um clube perde, os ânimos ficam acirrados mesmo. Não quero mais debater esse assunto e não vamos fazer nenhum tipo de protesto formal", afirmou Felipão por meio do site oficial do Palmeiras.
Scolari foi agredido na cabeça após a vitória alviverde por 1 a 0 pela semifinal da Copa Sul-Americana. O treinador concedia entrevista à TV Bandeirantes, quando foi atingido por um celular arremessado da arquibancada do estádio Serra Dourada.
O episódio revoltou a diretoria do Palmeiras, que prometeu entrar com um protesto formal na CBF e na Conmebol pedindo uma punição para o Goiás. De acordo com o gerente administrativo Sérgio do Prado, a cúpula esmeraldina tentou, inclusive, abafar o caso.
Apesar disso, Felipão reiterou que o clube do Palestra Itália não tomará qualquer tipo de atitude. Depois de ser atingido, Scolari ainda discutiu com o diretor administrativo do Goiás, Marcelo Segurado, e ambos tiveram que ser separados no vestiário do estádio.
O treinador também amenizou a briga com o dirigente e disse que não fará nada a respeito. "Houve um entrevero com uma pessoa do Goiás nos vestiários, mas está tudo resolvido, entendi que ele quis defender o clube dele. Só não entendi a forma como ele agiu, pois quis ele tentar justificar algo que era injustificável”, completou Felipão, que já treinou o time do Cerrado.
“Também não quero levar nada adiante porque sou muito amigo do pessoal do Goiás, do presidente do Goiás, eu tenho uma relação muito boa com Goiânia. Pode ter certeza que o Goiás será recebido com carinho e respeito no Pacaembu. O assunto está encerrado”, concluiu.
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