Presidente da Fifa, Blatter revela estar acostumado com situações difíceis e exalta confiança no Brasil
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, disse estar “muito contente” com o ritmo de organização do Brasil, que se prepara para sediar a Copa do Mundo de 2014. O dirigente exalta a confiança em um grande torneio no país, mas reconhece que problemas ainda precisam ser ultrapassados. Entretanto, Blatter revela estar acostumado com situações difíceis nesse período e minimiza as dificuldades.
Em entrevista ao jornal Lance, o cartola elogia a situação econômica brasileira e aponta motivos para os atrasos no início das obras para o Mundial. “É algo normal. Houve problemas no início das ações porque queriam que a Copa fosse disputada em 17 cidades. Diminuímos o número para 12, mas ainda assim ela está presente no país inteiro”, comentou.
Blatter diz esperar que as autoridades de São Paulo resolvam a situação do estádio que receberá a Copa na cidade. O novo estádio do Corinthians pode ser definido como sede. Um evento no próximo mês, enfim, deve cravar o posicionamento da capital paulista sobre o assunto. “Estou certo de que vão resolvê-lo”.
Há 35 anos na Fifa, Blatter se diz experiente e destaca que o Brasil poderá resolver as dificuldades em três anos em meio. “Tenho certeza que as soluções serão encontradas. Se levarmos em consideração o que aconteceu na Alemanha, em 2006, e na África do Sul, em 2010, vamos contatar que também houve problemas. Então, estamos acostumados a ter problemas”, admite o dirigente.
O presidente da Fifa exalta a confiança que a entidade que comanda o futebol mundial tem no Brasil. “A Fifa confia no país, nas autoridades políticas dele, nas autoridades regionais dele, mas confia sobretudo nos fãs. Confiança é tudo, e estou certo de que o Brasil fará isso [a Copa] sem problemas”, avisa.
Apesar de confiar no ritmo brasileiro de tomada de decisões para a Copa-2014, Blatter revela que a Fifa acompanha de perto as ações do país. “Mas nós monitoramos todo o desenvolvimento não apenas relativo a estádios, mas também à organização em geral. Esta é a ocupação do nosso secretário geral [francês Jerome Valcke], monitorar o andamento do processo com sua equipe, que foi o que ocorreu na África do Sul”, completou.
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