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Copa-10 revê 'clube dos campeões' e tem elite africana em busca de façanha - 19/11/2009 - UOL Esporte - Futebol
UOL Esporte Futebol
 
19/11/2009 - 07h01

Copa-10 revê 'clube dos campeões' e tem elite africana em busca de façanha

Do UOL Esporte
Em São Paulo
Além de toda a alegria do povo africano com a realização da Copa do Mundo em seu continente pela primeira vez, a grande festa que será o Mundial na África do Sul terá a presença dos seus mais importantes "convidados". Após a última rodada da repescagem, realizada na última quarta-feira, as seleções de Uruguai e França se juntaram a Brasil, Itália, Alemanha, Argentina e Inglaterra, garantindo assim a presença de todos os campeões do principal torneio de futebol do planeta.



Das 18 edições da Copa do Mundo já realizadas até aqui, em oito delas houve a presença dos campeões (até a data da sua realização). A primeira vez que esta reunião ilustre aconteceu foi em 1950, no Brasil. Na ocasião, Uruguai e Itália, vencedores das três primeiras edições, disputaram o Mundial brasileiro.

A última vez que o "clube dos campeões" se reuniu, já com os atuais sete membros, foi na Copa do Mundo de 2002, na Coreia do Sul e Japão.

Com exceção do Uruguai, os outros campeões devem chegar em alta para o Mundial da África do Sul já que, segundo o ranking mensal de seleções divulgado pela Fifa, Brasil (1º), Itália (4º), Alemanha (5º), Argentina (6º), Inglaterra (7º) e França (9º) estão entre as dez primeiras posições.

AS SURPRESAS DA COPA DO MUNDO

  • Argélia comemora conquista de uma das vagas; Honduras,e Nova Zelândia também surpreenderam

O problema para o seleto grupo de campeões, no entanto, pode ser, justamente, a presença dos "penetras" Espanha (2º) e Holanda (3º). O técnico Dunga, por exemplo, já apontou os espanhóis, que venceram a última edição da Eurocopa, como favoritos ao Mundial de 2010. Já os holandeses, por sua vez, venceram todos os jogos nas concorridas eliminatórias europeias e pretendem também surpreender na África do Sul.

Seleções sul-americanas e europeias, no entanto, não devem menosprezar a força dos africanos neste Mundial. Com número recorde de participantes, Costa do Marfim, Nigéria, Gana, Camarões, Argélia e África do Sul sonham, ao menos, repetir o "conto de fadas" vivido pela Coreia do Sul em 2002, quando a equipe asiática terminou em quarto lugar a Copa do Mundo.

"Esperamos que alguma seleção africana vença, não é impossível. É uma missão complicada, mas não impossível. Gana acabou de vencer uma Copa do Mundo de juniores, então por que não?", afirmou o ex-atleta George Weah, eleito melhor jogador do mundo em 1995, relembrando a vitória dos ganeses sobre o Brasil, no Mundial sub-20, realizado no último mês.

Entre os africanos, a esperança está nos atletas que se destacam no futebol europeu. Se Costa do Marfim tem o atacante Didier Drogba, Gana aposta no meio-campista Michael Essien, ambos do Chelsea. Já Samuel Eto'o, que nesta temporada trocou o Barcelona pela Inter de Milão, deve chegar a sua terceira Copa do Mundo com a seleção de Camarões. A Nigéria, por sua vez, tem em Obafemi Martis, do Wolfsburg, seu grande destaque para o Mundial.

A Argélia é a grande surpresa entre os classificados africanos. Depois de conseguir a vaga apenas após um jogo-extra contra o Egito, confronto este que desencadeou muitos atos de violência e vandalismo, os argelinos comemoram o retorno ao Mundial após 24 anos, apesar de ter poucas aspirações para o Mundial. Considerada pelos torcedores como a grande representante árabe no torneio, a equipe, no entanto, tem raízes bem europeias. A maioria dos seus atletas atua em times de força média, como Portsmouth e Bochum. Uma das poucas exceções é Ziani, que defende o Wolfsburg.

Já a África do Sul pretendia fazer bonito, já que é o país-sede do Mundial. O retrospecto recente, no entanto, não é nada animador. Após colecionar oito derrotas em nove partidas, os sul-africanos demitiram o técnico Joel Santana e contrataram, novamente, Carlos Alberto Parreira. O novo treinador voltou a chamar Benny McCarthy, mas o time empatou os últimos dois amistosos, ambos por 0 a 0, ligando ainda mais o sinal de alerta para os anfitriões do torneio.

"Fora de campo, os preparativos para a Copa do Mundo estão bem e o torneio será uma boa forma de promover o país, mas estou preocupado com a equipe", afirmou Parreira.

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