Como Adilson foi zagueiro da seleção brasileira, a confiança é de que o treinador possa minimizar os problemas defensivos apresentados na temporada
Os problemas defensivos do Santos foram notórios durante toda a temporada. Dorival Júnior e Marcelo Martelotte buscaram soluções para diminuir a quantidade excessiva de gols dos adversários. Eles não conseguiram, e após 76 jogos na temporada, o alvinegro chegou a 100 gols sofridos.
A média de gols sofridos é consideravelmente alta, e assim sempre se manteve na temporada. Com Dorival, o Santos foi vazado 79 vezes, em 61 jogos. Média de 1,3 por jogo. E até o momento, sob o comando de Martelotte, a equipe sofreu 21 gols, em 15 partidas O que resulta em uma média de 1,4 por jogo.
Os números são minimizados pelo poderio ofensivo da equipe, que marcou 178 vezes na mesma quantidade de jogos –média de 2,34 por jogo -. No entanto, a palavra “equilíbrio” sempre utilizada por Dorival e Martelotte, já se faz presente no discurso de Adilson Batista.
“Todos os treinadores gostam de time que jogue para frente, seja alegre, objetivo, valorize a posse de bola. Vejo o time do Santos com esse potencial. Só que o time não pode atacar de qualquer jeito. Precisamos encontrar um equilíbrio”, destacou o treinador no dia em que foi apresentado.
Adilson promete não alterar a característica ofensiva do Santos apresentada com Dorival Júnior nesta temporada. No entanto, a diretoria santista confia que o ex-zagueiro possa apresentar soluções defensivas para o clube.
A esperança do capitão do time, Edu Dracena, é a mesma. O zagueiro, por diversas vezes, já reclamou do excesso de exposição do Santos em campo. Algo que ele acredita que não vá acontecer sob o comando de Adilson.
“Tenho certeza que ele vai dar uma ênfase na maior na parte defensiva. Vai montar um time que marque mais, não fique tão exposto. Ele foi jogador de defesa, sabe o que fazer ali atrás. Vai passar referências para nós”, opinou Dracena.
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