Fale com UOL Esporte

Envie sua sugestão ou crítica para a redação do UOL

   

Outros canais de comunicação UOL

UOL - O melhor conteúdo
Brasil encara nova realidade em Arequipa, com frio, chuva e até vulcão ativo - 27/01/2011 - UOL Esporte - Futebol
UOL Esporte Futebol
 
Thales Calipo/UOL Esporte

Vulcão El Misti se destaca no horizonte da paisagem da cidade de Arequipa, no Peru

27/01/2011 - 06h29

Brasil encara nova realidade em Arequipa, com frio, chuva e até vulcão ativo

Thales Calipo
Em Arequipa (Peru)

A mudança de Tacna para Arequipa trouxe vários benefícios aos jogadores da seleção brasileira sub-20, mas também terá algumas novas adversidades não encontradas durante a primeira fase do Sul-Americano sub-20. Além da altitude de 2.400m, os atletas terão de se acostumar com temperaturas mais amenas, clima úmido e até com vulcões.

Clima universitário cerca estádio que receberá jogos

A vizinhança do Monumental da Universidad Nacional de San Agustín, ou apenas Monumental UNSA, é incomum. Em dias de jogos, os milhares de torcedores se misturam a um também grande número de estudantes universitários já que, como o próprio nome do local diz, o estádio que abrigará o hexagonal final do Sul-Americano sub-20 está em uma área estudantil.

As altas temperaturas registradas em Tacna e Moquegua, cidade está que recebeu a partida entre Brasil e Bolívia, parecem ter ficado no passado. Logo no primeiro dia em Arequipa, os jogadores tiveram de recorrer a agasalhos para se proteger do frio. À noite, os termômetros chegaram a marcar 11ºC.

Outra novidade é a chuva. Se em Tacna o clima seco foi o predominante, a delegação brasileira teve de encarar pancadas torrenciais ao longo da última quarta-feira, situação que já se estende nos últimos três dias.

Mesmo assim, a “adversidade” mais incomum é a presença de vulcões em Arequipa. O El Misti, por exemplo, possui 5800m e é o grande cartão-postal da nova base da seleção brasileira no Peru. Apesar de a última erupção ter acontecido no século 18, ele ainda é considerado ativo, fato que assusta o elenco brasileiro.

“O vulcão está bem perto, mas quero que ele continue bem quietinho no lugar dele. Nós aqui, e ele lá”, brincou o goleiro Aleksander, um dos destaques da vitória contra o Equador por 1 a 0 e grande candidato ao posto de novo titular da equipe do técnico Ney Franco.

“Ainda bem que temos a internet e o videogame, pois podemos esquecer que ele está aqui ao lado. Já tinha visto um vulcão, mas não gosto de pensar no que pode acontecer”, completou o zagueiro Saimon.

Arequipa, que está situada em uma área com grande incidência de terremotos, ainda possui outros dois grandes vulcões, mas esses considerados extintos. O Chachani, que com 6.057m é o segundo maior do Peru, e o Pichu Pichu, que mede 5.564m.

Além de embelezarem a paisagem da cidade, os vulcões também são muito procurados por alpinistas, já que a subida é considerada relativamente fácil por esses aventureiros.

Mesmo com todos esses “problemas”, o Brasil terá bastante tempo para se acostumar com as novidades. A equipe disputará todo o hexagonal final em Arequipa, que começará nesta segunda-feira e terminará apenas no dia 13 de fevereiro, quando deve acontecer a definição sobre as duas vagas para as Olimpíadas de 2012, grande objetivo do time brasileiro na competição.

Comentários 0

Avatar do usuário

Avatar do usuário

960

Compartilhe:

Ao comentar você concorda com os termos de uso

  • Todos
  • Mais curtidos
  • Escolha do editor
    Os comentários não representam a opinião do portal; a responsabilidade é do autor da mensagem.
    Leia os termos de uso

    Placar UOL no iPhone

    Hospedagem: UOL Host