A vizinhança do Monumental da Universidad Nacional de San Agustín, ou apenas Monumental UNSA, é incomum. Em dias de jogos, os milhares de torcedores se misturam a um também grande número de estudantes universitários já que, como o próprio nome do local diz, o estádio que abrigará o hexagonal final do Sul-Americano sub-20 está em uma área estudantil.
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A mudança de Tacna para Arequipa trouxe benefícios aos jogadores da seleção brasileira sub-20, mas também terá algumas adversidades não encontradas durante a primeira fase do Sul-Americano sub-20. Além da altitude, os atletas terão de se acostumar com temperaturas mais amenas, umidade e até vulcões.
Um dos portões do estádio, por exemplo, é também o local de entrada dos estudantes de agronomia da Universidad Nacional de San Agustín. Logo ao lado estão os prédios de arquitetura, um dos cerca de dez cursos oferecidos pela instituição pública de ensino de Arequipa.
Com tantos universitários por perto, o estádio também se tornou vizinho de inúmeras repúblicas estudantis. Para morar lá, o interessado tem de desembolsar cerca de 100 soles (R$ 60) por mês e, com isso, conseguir vaga nas concorridas casas do bairro.
O Monumental UNSA foi construído em um terreno adjacente à universidade após a existência das casas, que funcionam em um esquema de cooperativa. Pelo sistema, seus donos pagam pequenas taxas mensais para a manutenção e realização de diversas melhorias na área, que é toda cercada por grades.
Do lado de dentro do estádio, o Brasil deve encontrar um bom gramado e que está em manutenção constante, já que o local abrigou as partidas do grupo A do Sul-Americano, com Argentina e Uruguai. Por outro lado, a pressão deve ser maior, já que o Monumental UNSA tem capacidade de 40 mil espectadores, quase o dobro do Jorge Basadre, que recebeu equipe brasileira durante a primeira fase do Sul-Americano sub-20, na cidade de Tacna.
A delegação brasileira, no entanto, deve fazer o reconhecimento do gramado apenas no fim de semana, já que, nesta quinta-feira, o Monumental UNSA receberá as últimas duas partidas do grupo A, entre Chile e Venezuela e, ainda, Peru e Uruguai.
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