Badalado, comparado a Ronaldo e Van Basten, tido como a solução de todos os problemas do Milan. Na Itália, só se fala de Alexandre Pato. O atacante, no entanto, minimiza o estrelato e os elogios à véspera da estréia oficial na equipe, neste domingo, contra o Napoli, às 17h30 (horário de Brasília), pelo Campeonato Italiano.

"Não sou apenas eu. Seremos pelo menos 25 jogadores com o clube", disse o brasileiro de 18 anos ao jornal "Corriere della Sera" ao ser perguntando como é ser tratado como a esperança de recuperação do Milan na temporada.

Pato disse que se sente "orgulhoso" e que "faz eu me sentir importante" ao ser tratado como mágico, mas minimizou a fama e as comparações.

O meia Kaká, seu companheiro no time, já disse que ele é o novo Ronaldo, enquanto o técnico Carlo Ancelloti afirmou que o brasileiro se parece com Careca. Já o presidente Silvio Berluconi o comparou ao holandês Van Basten, um dos maiores atacantes da história do futebol.

"Van Basten é Van Basten. Eu sou apenas um jogador jovem que está iniciando a carreira", afirmou o brasileiro, contratado do Internacional em agosto, mas que, por causa da legislação italiana, só foi liberado para fazer ser inscrito e fazer sua estréia oficial no Milan nesta quinta-feira.

Berlusconi também afirmou que, com Pato, Kaká e Ronaldo, a equipe pode repetir o sucesso do trio de holandeses dos anos 90 (Rijkaard, Gullit e Van Basten). "Vamos esperar. Eles escreveram a história do Milan. Agora é minha vez e estou aqui para isto. Para dar minha contribuição e escrever novos capítulos."

A pouco mais de 24 horas da estréia, Pato descartou a pressão e mostrou serenidade. "Sou muito tranqüilo, e estou feliz por jogar no San Siro. Esperamos fazer uma boa apresentação", concluiu.