A queda-de-braço com clubes europeus, que já foi um elemento nocivo aos interesses da seleção brasileira no passado recente, é a grande preocupação da comissão técnica comandada por Dunga no planejamento para as Olimpíadas deste ano. No entanto, apesar do clima de tensão sobre o tema manifestado pelo treinador, os possíveis nomes da equipe em Pequim confiam em resolução pacífica sobre o tema.
Mas o pior, para ambos os lados da questão, é o choque de datas entre a Olimpíada e a fase preliminar da Liga dos Campeões da Europa, competição mais rentável do planeta, vital no planejamento das forças da Europa. "Acho que não vai ter problema. Ainda não conversei com o pessoal do Betis, mas penso em ser liberado. Se tiver algum problema, eu compro briga. Mas isso não deve acontecer", afirma o atacante Rafael Sobis, que tem idade olímpica (23 anos ou menos). "Já falei com algumas pessoas no Schalke, fiz um contato. Mas não terá problema nenhum. Está muito cedo ainda, a lista não foi nem divulgada. Mas, se tiver algum problema, acho que o pessoal da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) vai resolver", diz o lateral-direito Rafinha. Outro que projeta os Jogos de Pequim em seu ano e não enxerga motivo de apreensão é o volante Lucas, do Liverpool, que acredita ser possível conciliar a Olimpíada com a pré-temporada européia. "Acho muito cedo para se discutir isso. O anúncio da lista ainda está longe. Mas já conversei com o preparador físico do meu clube. Mesmo convocado, vai dar para fazer um mês de pré-temporada antes de ir para a China", declara o volante. Na última semana, a comissão técnica da seleção, através do auxiliar Jorginho, revelou que o 'projeto Pequim' conta com uma pré-relação de 50 nomes, já pensando em dificuldades de relacionamento com clubes europeus a respeito da liberação de jogadores. UOL Busca - Veja o que já foi publicado com a(s) palavra(s) |