Apesar da pressão sofrida pelo Cruzeiro na derrota para o Boca Juniors, por 2 a 1, nesta quarta-feira, em Buenos Aires, pela Copa Libertadores, o técnico Adilson Batista disse não se arrepender do esquema com cinco volantes adotado para conter o adversário. Mas o treinador admitiu que o time celeste vacilou e deu espaço para os argentinos.
Adilson Batista crê que a equipe deixou o meia Riquelme, principalmente na etapa inicial. "Eu trabalhei com uma linha de quatro, que iriam rodar ora Charles, ora Fabrício, só que com 25, 30 minutos eu reparei que não estavam cumprindo determinadas funções, nós estávamos tendo dificuldades, aí eu dei a ordem para o Fabrício colar nele (Riquelme). Aí a gente deu uma arrumada", afirmou. O gol marcado pelo Fabrício, aos 32min do segundo tempo, foi comemorado pelos cruzeirenses, uma vez que o time celeste precisa de uma vitória por 1 a 0, na próxima quarta-feira, no Mineirão, para seguir na Libertadores. "Tivemos a felicidade do gol do Fabrício, que nos deixou vivos na competição", disse. Antes do gol de Fabrício, o Cruzeiro vinha sendo pressionado pelo Boca Juniors, que desperdiçou ótimas oportunidades para fazer 3 a 0. Adilson Batista disse que tentou mudar o comportamento do time com a entrada do lateral-direito Jonathan no lugar do atacante Guilherme. "Tivemos algumas dificuldades. Eu tentei corrigir com a entrada do Jonathan, mesmo assim sofremos o segundo gol. Depois a equipe jogou do jeito que gostaríamos. Invertendo, criando mais oportunidades, saindo rápido. O Charles com o Marcelo, a própria entrada do Marcinho. O time do Boca podia adiantar um pouquinho e a gente podia explorar bem os contra-ataques", observou. UOL Busca - Veja o que já foi publicado com a(s) palavra(s) |