Ao saberem do provável desfalque do santista Kléber Pereira no clássico de domingo, na Vila Belmiro, alguns jogadores do São Paulo não esconderam um sentimento de alívio, ainda que disfarçado pelo discurso politicamente correto. O artilheiro da equipe alvinegra sentiu uma lesão na coxa durante o empate com o Bragantino, nesta quinta-feira, e dificilmente deve reunir condições de jogo.
"Conheço ele de longa data, desde a época em que eu estava no Paraná e ele, no Atlético-PR. Já sofri muito", disse o zagueiro André Dias. "O Kléber foi artilheiro do Campeonato Brasileiro do ano passado e temos que respeitar. Mas quem entrar no lugar dele vai querer mostrar trabalho também. A gente ali atrás não pode escolher adversário", completou.
Ao comentar a possível ausência do camisa 9 santista, Hernanes escorregou e colocou-se no papel de Muricy Ramalho, escalando a equipe para o clássico. "É claro que será uma arma a menos do Santos, mas a gente também não terá o Borges; vai entrar o Dagoberto...", disse, antes de refletir e, sorridente, voltar atrás. "Pode ser também o André Lima, o Hugo....", completou, arrancando risadas dos jornalistas.
Rogério Ceni mostrou-se ansioso para a partida de domingo, mesmo sem saber qual time irá a campo. "Os pontos mais difíceis de se ganhar no Paulista são os dos clássicos. Se você ganha um clássico fora de casa, como é esse, tem um valor muito grande, porque você joga contra um adversário que pode te alcançar no futuro", analisou.
De acordo com o capitão tricolor, o triunfo sobre o Oeste, nesta quinta, foi fundamental para a equipe acumular "gordura" no Estadual. "Precisamos somar pontos nesta altura do campeonato porque ainda temos nove jogos pela frente, entre eles Santos e Palmeiras."
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