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Experientes potencializam emoções e vão do choro às cambalhotas nas finais - 20/04/2009 - UOL Esporte - Vôlei
UOL Esporte Vôlei
 
20/04/2009 - 07h07

Experientes potencializam emoções e vão do choro às cambalhotas nas finais

Roberta Nomura
No Rio de Janeiro
Ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, cheio. Final de Superliga de vôlei em jogo único. Os ingredientes são mais do que suficientes para intimidar e pressionar os novatos. Porém, foram os experientes que potencializaram mais as emoções vividas neste fim de semana e foram das lágrimas às cambalhotas em cerimônias que encerraram a competição nacional.

FESTA DE CIMED E REXONA
Divulgação
Jogadores da Cimed comemoram a taça com o tradicional 'peixinho' após a vitória
Divulgação
No feminino, a festa do título ficou mais uma vez com as cariocas do Rexona-Ades
ESTRELAS GARANTEM PERMANÊNCIA
VEJA O ÁLBUM DA DECISÃO FEMININA
PARABENIZE A CIMED PELO TÍTULO
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Uma das mais veteranas da competição feminina, Virna era sem dúvida a mais emocionada. Ex-jogadora da seleção brasileira, a ponteira estava no vôlei de praia quando recebeu um convite do técnico Bernardinho para integrar a equipe do Rexona-Ades, que no último sábado conquistou o sexto título nacional - o quarto consecutivo e diante do rival Finasa/Osasco.

A atleta aceitou o pedido do treinador e foi inscrita na data-limite permitida pela CBV (Confederação Brasileira de Voleibol). Após período de readaptação às quadras, a veterana foi pouco aproveitada porque sofreu uma lesão, mas comemorou muito o título conquistado.

"É um dia muito feliz e triste ao mesmo tempo na minha vida. Estou muito contente por mais um título, mas triste por ter chegado o momento do adeus. Mas este dia chega para todo mundo", disse Virna, com lágrimas nos olhos. Agora, a atleta de 37 anos retornará ao vôlei de praia e deve disputar o Circuito Nacional ao lado de Shaylyn.

O choro de felicidade também foi visto no rosto de Érika. Com passagens pela seleção brasileira, a ponteira era uma das mais emocionadas no lugar mais alto do pódio. As campeãs olímpicas Fabi e Fabiana extravasaram da maneira oposta. Sorridentes, as atletas 'dançavam' enquanto a torcida carioca provocava o rival Finasa com gritos de: "Ooooooo, vice de novo".

O quarto revés seguido em finais de Superliga justamente para o rival Rexona feriu a capitã Paula Pequeno. Melhor jogadora dos Jogos Olímpicos de Pequim-2008, a ponteira pouco pôde fazer para mudar o desfecho da história até por conta de suas dores no joelho. Com o resultado sacramentado, ela subiu ao pódio aos prantos. Sem fazer uma boa partida, a também campeã olímpica Sassá chorou. Rapidamente, o Finasa saiu do palco de premiação direto para os vestiários, sem falar com os jornalistas.

A dor da derrota em pleno Maracanãzinho cheio também pesou para Henrique, que já foi convocado para a seleção brasileira. Sério, o jogador pouco aplaudiu os rivais nas premiações coletiva e individual. No outro extremo aparecem os atletas da campeã Cimed/Brasil Telecom.

Após a volta olímpica, os jogadores se reuniram para dar o tradicional "peixinho" em quadra. Muito empolgado com seu terceiro título pela equipe catarinense, Bruninho deu cambalhotas. Apesar de jovem, o melhor levantador da Superliga já possui uma medalha de prata olímpica em seu currículo. Chamados para compor a seleção brasileira no ano passado e agora para a Liga Mundial, Éder e Lucão fizeram questão de registrar todos os momentos da premiação.

Ao entrar em quadra para a cerimônia, os centrais fotografaram o ginásio, a torcida da Cimed, os jornalistas e todos os premiados individualmente, além do elenco catarinense, claro. Jogador mais velho da Superliga, Kid também se divertiu na premiação. Sempre acompanhado pela empolgada filha, o ponteiro de 38 anos comemorou bastante o título.

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