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Barueri pode adquirir Finasa; Zé Roberto deve fechar com São Caetano - 23/04/2009 - UOL Esporte - Vôlei
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23/04/2009 - 09h55

Barueri pode adquirir Finasa; Zé Roberto deve fechar com São Caetano

Roberta Nomura*
Em São Paulo
O retorno do técnico José Roberto Guimarães ao Brasil é dado como certo após o fim da temporada na Itália. No entanto, o treinador da seleção brasileira terá um mercado mais restrito com a saída do Finasa/Osasco do vôlei nacional e negocia sua ida para o São Caetano/Blausiegel.

Em entrevista ao blog de Bruno Voloch, o técnico da seleção brasileiro admitiu que já foi procurado pelo São Caetano, mas que prefere se concentrar neste momento com a reta final do Campeonato Italiano, onde comanda o time do Pesaro. Zé Roberto está animado com o retorno ao Brasil e ainda lamenta o fim do projeto Finasa/Osasco.
ZÉ ROBERTO ADMITE NEGOCIAÇÃO
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Já o atual vice-campeão da Superliga pode se transferir para Barueri. Interessado em ter um time de vôlei, o prefeito do município, Rubens Furlan, e o secretário de esportes, José Calil, tiveram uma reunião com o técnico Luizomar de Moura, que comandou o Finasa nos últimos quatro anos. "Estou esperançoso. Só o fato de ter me procurado e me recebido tão bem, já é um grande passo. Fui, inclusive, conhecer o ginásio que é maravilhoso. Agora, precisamos esperar", revelou o treinador ao UOL Esporte, após o encontro dessa quarta-feira.

Embora o Botafogo tenha demonstrado interesse em investir no vôlei, Luizomar contou que não recebeu proposta do clube carioca. "Tudo o que apareceu é boato. O que temos de concreto até agora é o interesse de Barueri. Até o final da semana devemos ter uma resposta, até para poder manter a base do time. Se demorar, as jogadoras vão buscar seus caminhos", afirmou. Segundo o treinador, a negociação está bem encaminhada e a Prefeitura de Barueri espera fechar um patrocínio para confirmar a parceria.

Divulgação/CBV
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"Ficamos sensibilizados com o que aconteceu com o Finasa e temos uma estrutura que colocamos à disposição. O Luizomar se aproximou da gente, nós conversamos e percebemos que ele é muito ético, mas um acordo só será possível se vier um patrocinador. A prefeitura não pagará jogador, o que ela pode fazer é oferecer transporte, ginásio, estrutura, alojamento, e já temos isso", comentou Calil.

A cidade já teve um investimento no vôlei no final dos anos 1990, quando a Dayvit montou um time que tinha Ana Moser como sua estrela em 1997. Porém a empresa retirou o patrocínio no ano seguinte, após conquistar o título paulista.

Vice-campeão das quatro últimas Superligas, o Finasa/Osasco tinha em seu elenco quatro campeãs olímpicas: Carol Albuquerque, Paula Pequeno, Thaísa e Sassá. Na última segunda-feira, as jogadoras e a comissão técnica foram pegos de surpresa com o anúncio da saída do Bradesco do vôlei profissional - o banco seguirá à frente das categorias de base.

A estrutura da cidade vizinha a Osasco inicialmente foi especulada para montar uma nova equipe para repatriar o técnico Zé Roberto, após três anos na Itália. O novo time teria o patrocínio da empresa farmacêutica Blausiegel, que trouxe as campeãs olímpicas Mari, Sheilla e Fofão para defender o São Caetano na Superliga 2008/2009.

Em entrevista ao blog de Bruno Voloch, Zé Roberto confirmou o contato com São Caetano, mas negou que levaria o time para Barueri. "Realmente fui procurado pela diretoria da Blausiegel através do presidente Marcelo Hahn e existe o interesse na minha contratação. Estou concentrado nas finais do Italiano com o Pesaro e aberto para as conversas, mas quero deixar claro que em nenhum momento fiz exigência que o projeto fosse para Barueri", disse.

Apesar de não confirmar as negociações com Zé Roberto, a Blausiegel divulgou na manhã desta quinta-feira um comunicado à imprensa no qual ratifica a permanência do time em São Caetano do Sul. "A equipe segue em frente com seus projetos para a temporada 2009/2010 na área de marketing esportivo, que inclusive aumentará o investimento no vôlei feminino", explicou o CEO da empresa, Marcelo Hahn.

O fato de dirigir o selecionado feminino brasileiro não é mais considerado um empecilho para Zé Roberto treinar mulheres no Brasil. O técnico tem o respaldo do presidente da CBV (Confederação Brasileira de Voleibol), Ary Graça. "Não está escrito isso em nenhum lugar. Na época que o Bernardinho era técnico da seleção, tinha uma ou outra reclamação, mas não existe nada determinado em regulamento", disse o mandatário em entrevista exclusiva, no Rio de Janeiro.

Graça ainda negou que queira manter os treinadores das seleções feminina e masculina como exclusivos. "Ao contrário. Quero que continuem em clubes. Tudo é treinamento e eles também precisam estar na ativa", justificou.

* Atualizada às 13h05

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