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De 'casa nova', oposto Anderson já se prepara para a aposentadoria - 27/05/2009 - UOL Esporte - Vôlei
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27/05/2009 - 08h41

De 'casa nova', oposto Anderson já se prepara para a aposentadoria

Paula Almeida
Em São Paulo
Já são 17 anos de voleibol, com direito a títulos pelos clubes por onde passou e inúmeras medalhas douradas com a seleção brasileira. Aos poucos, porém, a aposentadoria definitiva toma forma. Em entrevista exclusiva ao UOL Esporte, o oposto Anderson revelou que já está se preparando para o final da carreira, que deve acontecer dentro de dois anos.

Após passar cinco temporadas atuando fora do Brasil (duas no Japão e três na Itália), o veterano de 35 anos retornou ao país na temporada 2007/2008 e foi nada menos do que o melhor atacante da Superliga, pela Ulbra/Suzano, com 38,99% de eficiência. No ano seguinte, foi o pilar da Tigre/Unisul/Joinville e repetiu a boa performance, agora com o quarto melhor ataque da competição.

Nesta semana, Anderson foi oficialmente apresentado pelo Sesi, em contratação orientada pelo técnico Giovane Gávio, com quem o oposto trabalhou no time catarinense.

Embora a entidade paulista tenha firmado contrato por um ano com o time, a expectativa de Anderson é ficar no clube por mais tempo, quem sabe até em outra função. "Eu quis dar continuidade ao projeto com ele [Giovane], e quem sabe eu continue por mais uns dois anos, como atleta ou fazendo algum outro tipo de coisa", revelou o oposto ao UOL.

Apesar de não rechaçar a possibilidade de atuar por outra equipe, até mesmo do exterior - "Não é fora da realidade eu sair do Brasil de novo" -, Anderson já começa a fincar os pés no novo clube e projeta sua aposentadoria. "Penso em parar daqui a uns dois anos. Quem sabe eu aposente a joelheira, como se diz, e aí vou realmente bater palma para os meninos que estão chegando aí com força total".

Os passos fora das quadras ainda estão indefinidos, mas Anderson imagina dois caminhos: virar auxiliar técnico ou empresário. "Dirigente eu não sei. Poderia fazer alguma coisa em termos de assistente, ou então trabalhar fora da quadra, ficar assessorando os atletas, trabalhando como procurador", afirmou o atleta.

Mas ao mesmo tempo em que tenta se acostumar com a ideia de abandonar a rotina de treinos e jogos, Anderson reconhece que é difícil se imaginar em outro cotidiano. "Estou me preparando há um tempo para isso, mas vai ser uma tristeza. Fiz isso minha vida toda. Prefiro nem pensar nisso agora, porque ainda estou em atividade e quero continuar por um bom tempinho".

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