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Árbitro de clássico paulista já foi criticado por Flu, SP, Bahia e Inter

Rodolpho Toski Marques foi o responsável pelo apito em Corinthians 1 x 1 São Paulo - Rubens Cavallari/Folhapress
Rodolpho Toski Marques foi o responsável pelo apito em Corinthians 1 x 1 São Paulo Imagem: Rubens Cavallari/Folhapress

Do UOL, em São Paulo

11/11/2018 04h00

O árbitro do clássico Corinthians 1 x 1 São Paulo deste sábado (10), Rodolpho Toski Marques, foi bastante criticado por corintianos após a partida, válida pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com atuação contestada, ele deixou de marcar um gol para o time alvinegro ainda no primeiro tempo, em lance em que a bola cruzou a linha.

Mas não foi a primeira vez que Toski se viu na mira de críticas. No primeiro turno do Brasileirão, o paranaense foi o responsável pelo apito na partida Fluminense 1 x 1 São Paulo, na qual atletas dos dois times reclamaram.

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No segundo tempo do jogo, os jogadores do Flu pediram um pênalti de Arboleda, acusando um toque da bola na mão do zagueiro dentro da área. O técnico Abel Braga posteriormente reclamaria.

"Vocês lembram o pênalti contra o Corinthians ano passado? Foi igual. E o árbitro era o mesmo. Eu não gosto dele. Ele é horroroso e prepotente", disse Abel. No jogo em questão, válido pela Copa do Brasil de 2016, o Fluminense pediu um pênalti sobre o atacante Richarlison.

Arboleda, por sua vez, foi às redes sociais para manifestar irritação por uma suposta falta de Pedro no gol dos cariocas. “Como pode ser possível que um árbitro não apite uma falta como esta. Não atrapalhe o trabalho. Esta não é uma brincadeira, é um trabalho sério”, escreveu o equatoriano na ocasião.

Nas quartas de final da Copa do Brasil de 2018, o Santos havia perdido para o Cruzeiro por 1 a 0 em casa e precisava vencer fora de casa por dois ou mais gols para avançar. Venceu por 2 a 1 e perdeu nos pênaltis.

Só que o time paulista se irritou com o apito final da partida no Mineirão, dado no momento em que Gabigol tinha um contra-ataque. O árbitro era o mesmo Rodolpho Toski Marques.

"Não quero de forma alguma culpar a arbitragem, acho que o Rodolpho (Toski Marques) fez uma grande arbitragem, mas quando chegou aos 49 minutos, ele deu um (minuto) a mais, era falta para o Cruzeiro. Depois, um lance claro, não havia fechado os 50. A Fifa pede tanto para favorecer o ataque, para deixar o jogo aberto, põe o VAR para corrigir as deficiências que tem em uma arbitragem para sair mais gols", disse o técnico Cuca. "Acabar o jogo da maneira como acabou não foi o prejuízo só do lance, que poderia até o Bruno (era o atacante Gabriel Barbosa) não fazer o gol. O prejuízo foi emocional e eu sabia que eu ia perder." O time paulista, posteriormente, pediu para que o árbitro não atuasse mais em seus jogos.

No Brasileiro de 2017, o diretor-executivo do Bahia, Pedro Henriques, ficou igualmente irritado com a arbitragem na derrota em casa por 4 a 2 para o Palmeiras. O motivo da reclamação na ocasião foi a marcação de um pênalti de Rodrigo Becão sobre Keno. Roger Guedes bateu e converteu.

“A gente só quer trabalhar honestamente. A arbitragem também tem que ser tratada com profissionalismo. Eu não posso dizer que o juiz foi mal intencionado, mas posso afirmar que ele foi extremamente incompetente. E quero ver se vão me punir por causa disso”, disse Henriques à época.

E se o Corinthians critica desta vez, já foi acusado de se beneficiar da arbitragem de Rodolpho Toski. Em 2016, na partida em casa contra o Internacional pela 36ª rodada do Brasileirão, teve um pênalti marcado a seu favor em uma dividida entre o atacante Romero e o zagueiro Ernando.

“Não foi pênalti, a boa passou de mim. Ele alegou que eu empurrei, meu braço ficou parado. Infelizmente ele deu pênalti”, disse Ernando. Marlone converteu e o Corinthians venceu por 1 a 0.