Ele veste a 10 de Maradona no Boca, mas pode ver a final com River pela TV
Edwin Cardona chegou como reforço de peso ao Boca Juniors e recebeu a 10 que pertenceu a Diego Maradona. O status de estrela, entretanto, se deteriorou com o desempenho longe do esperado. Problemas com o peso e um escândalo fora do gramado resultaram em atuações aquém de quem veste o número do maior jogador argentino da história. Tanto que, nesta histórica final de Copa Libertadores contra o River Plate, o colombiano corre o risco de ver os jogos pela televisão.
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De nome cobiçado por equipes como o Palmeiras, antes de fechar com o Boca no meio do ano passado, Cardona perdeu completamente o espaço dentro do elenco comandado Guillermo Barros Schelotto, que tem utilizado um meio-campo mais dinâmico com Pablo Pérez, Wilmar Barrios e Nahitan Nández.
Embora presente na pré-lista de 21 relacionados para a primeira parte da decisão contra o River, no sábado, às 18h (de Brasília), em La Bombonera, o colombiano deve seguir fora dos planos, já que a ideia inicial demonstrada por Schelotto é manter o grupo da semifinal. Três nomes serão cortados até do banco de reservas e assistirão a esta primeira parte da final das tribunas da "Caixa de Bombons".
Tornou-se comum para Cardona se ausentar dos grandes jogos. Contra o mesmo Palmeiras na fase anterior da Libertadores, o camisa 10 do Boca Juniors foi esquecido. A comissão técnica preteriu o colombiano nas duas partidas que levaram o time à decisão; o meia tem atuado apenas no Campeonato Argentino, em formações alternativas que poupam os destaques para o torneio sul-americano.
No último sábado, quando dez atletas que começaram o duelo com o Palmeiras no Brasil foram poupados, o jogador que ostenta o número de Diego Maradona no Boca deixou a sua marca na goleada por 4 a 1 sobre o Tigre, pelo Campeonato Argentino.

Na ida, quando o Boca venceu por 2 a 0 e encaminhou a classificação, Cardona acabou cortado do banco de reservas. Já para o duelo no Allianz Parque, que terminou empatado por 2 a 2 e assegurou a Superfinal com o River, o jogador sequer viajou ao Brasil. Este esquecimento por parte da comissão tem incomodado quem chegou como candidato a estrela xeneize.
“Doeu um pouco ficar fora do banco, porque acho que nunca tinha acontecido comigo. Para qualquer jogador é duro. Obviamente acato as ordens e respeito a decisões. Estou aqui para somar. Vou sempre apoiar minha equipe, todos temos que estar jogando para o mesmo lado. A última decisão é do professor [Schelotto]”, disse depois do corte no primeiro jogo contra o Palmeiras.
A trajetória de Cardona no Boca Juniors tem bons momentos em campo, como o gol contra o próprio River Plate em Superclássico disputado no mês de novembro do ano passado. Porém, as polêmicas fora das quatro linhas sustentam uma péssima imagem do colombiano.
A começar pelos problemas com a balança, tratados com ironia pelo próprio jogador. O meia da seleção colombiana ainda se viu envolvido em um escândalo, sendo acusado por duas mulheres de cometer abuso sexual ao lado do compatriota Wilmar Barrios, que, em contrapartida, é titular absoluto no Boca.
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