Martelotte não acredita que a derrota no Chile o prejudique na luta pela efetivação. Apesar da crença, a sombra de Muricy Ramalho aumentou
A derrota do Santos frente ao Colo-Colo, por 3 a 2, na noite de quarta-feira, em Santiago, no Chile, pressiona ainda mais Marcelo Martelotte. No entanto, o ainda interino segue confiante na efetivação, ignora a forte sombra de Muricy Ramalho nos bastidores, e avalia que o resultado negativo na Libertadores não vai influenciar na decisão da diretoria.
“Temos que analisar a situação de uma maneira razoável. Quando se vence não se discute o trabalho, e é lógico que a coisa parece andar com naturalidade. Só que entendo que a derrota aqui nós sentimos, mas não avalio como decisivo para qualquer situação”, disse Martelotte, que não tocou no nome de Muricy durante a entrevista coletiva após o jogo no Chile.
O interino conta com o respaldo de grande parte do elenco, agradece o apoio, mas toma cuidado para não utilizar o fato para pressionar os dirigentes.
“Em todas as conversas que tive com o grupo demonstrei o que era importante para a nossa classificação, e não uma importância individual, particular, pessoal, ou que representa algo só para mim”, destacou.
O treinador avalia que a classificação santista ficou comprometida por conta dos primeiros tropeços na Libertadores, os empates diante do Deportivo Táchira, por 0 a 0, na Venezuela, e Cerro Porteño, por 1 a 1, na Vila Belmiro.
“No segundo turno temos dois jogos em casa (Colo-Colo e Deportivo Táchira) e saímos uma vez (Cerro Porteño, no Paraguai), com maior responsabilidade de resultados. Podemos analisar que esse primeiro turno não foi ruim por essa derrota, e sim, pelo que já deixamos escapar. A situação atual não era esperada, mas temos condições de já no próximo jogo buscar uma vitória e reverter o panorama”, finalizou o treinador, mesmo sem saber se no dia 6 de abril, diante do Colo-Colo, vai estar no comando do time.
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